Resistir para não perder direitos! (Editorial)
Resist not to lose rights! (Editorial)

Revista Nacional de Saúde; 4 (6), 2017
Ano de publicação: 2017

Representantes de todas as regiões do país se reunirão em Brasília, de de 27 de fevereiro a 2 de março, na 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS), para definir a Política Nacional de Vigilância em Saúde. Uma discussão importante que mobilizou os brasileiros em torno de centenas de conferências municipais e macrorregionais, além de 32 conferências livres, 26 conferências estaduais, uma distrital e uma plenária estadual promovida no Rio de Janeiro. 170 propostas foram consolidadas para serem discutidas na etapa nacional. O evento reunirá 140 delegados nacionais, 1.354 delegados eleitos nas etapas estaduais, 39 participantes livres e 178 convidados. A 1ª CNVS será um passo importante para aprimorar o acesso da população à maior das políticas sociais brasileiras, que é exemplo para todo o mundo: o Sistema Único de Saúde (SUS). Mas a luta pela consolidação do direito à saúde no Brasil carece de muitos outros esforços. O SUS continua sob ataques constantes. Um dos mais recentes deles foi a mudança na Política Nacional de Saúde Mental (PNSM), que pode trazer de volta o modelo manicomial. Só em Barbacena (MG), cidade que abrigou o maior manicômio brasileiro até a década de 1980, calcula-se que 60 mil pessoas morreram vítimas de maus-tratos e torturas.

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