Recomenda ao Ministério da Saúde fortalecer a estratégia de Saúde da Família em sua essência que, por se configurar no modelo prioritário da atenção básica no Brasil, impacta nas ações de promoção e vigilância em saúde, incluindo o processo de vacinação; Garantir aquisição de equipamentos e distribuição de imunobiológicos (soros, vacinas e imunoglobulinas) aos Estados, de maneira regular e suficiente, contribuindo para a intensificação e homogeneidade da cobertura vacinal; e Avaliar a introdução de Calendário Vacinal diferenciado de acordo com a realidade geográfica e especificidades loco-regionais, considerando a sazonalidade e acesso territorial, conforme programação do Estado, para a realização das ações de imunização nos municípios; e Fortalecer o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Aos gestores estaduais e municipais do SUS, principalmente nos estados e municípios que estão abaixo da meta de vacinação: Tomar medidas no sentido de favorecer o acesso da população às vacinas constantes do calendário, tais como: readequação de horários de atendimento para que sejam mais compatíveis com a rotina da população brasileira; parcerias com creches, escolas e ambientes que potencializam a mobilização sobre a vacina por envolver também o núcleo familiar; Manter devidamente atualizado o sistema de informação vacinal; e Intensificar medidas para que as estratégias de vacinação componham o rol de prioridades das ações e serviços da atenção à saúde da população. Aos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, principalmente nos estados e municípios que estão abaixo da meta de vacinação: Acompanhar a evolução da cobertura vacinal no seu âmbito e recomendar ao gestor responsável a tomada de medidas para ampliação ou manutenção da porcentagem dessa cobertura considerando as especificidades locais.