Estimulación magnética transcraneal para el dolor neuropático de origen oncológico y no oncológico: una revisión sistemática
Transcranial magnetic stimulation for neuropathic pain of oncological and non-oncological origin: a systematic review
Estimulação magnética transcraniana para dor neuropática de origem oncológica e não oncológica: uma revisão sistemática

Med. U.P.B; 44 (1), 2025
Publication year: 2025

Objetivo:

evaluar el efecto de la terapia de estimulación magnética transcraneal repetitiva (EMTr) en el tratamiento del dolor neuropático de origen oncológico y no oncológico, puesto que la EMTr es una alternativa innovadora para el manejo del dolor neuropático y es una técnica de estimulación cerebral no invasiva que induce corrientes eléctricas en el tejido nervioso de la corteza.

Métodos:

la búsqueda bibliográfica se realizó en las bases de datos CENTRAL, MEDLINE, Embase, PsycINFO, SCOPUS y LILACS. Los criterios de inclusión fueron 1) población: hombres y mujeres entre 18 y 85 años, con dolor neuropático oncológico y no oncológico; 2) intervención: tratado con estimulación magnética transcraneal; 3) comparación: grupos de control inactivos e intervenciones activas paralelas; y 4) resultado: el resultado primario fue la modulación del dolor. Los resultados secundarios fueron la calidad de vida y los efectos adversos. También se evaluaron el riesgo de sesgo y la calidad de la evidencia.

Resultados:

la búsqueda arrojó 1116 artículos, de los cuales 21 cumplieron los criterios PICO. 12 estudios controlados aleatorizados (ECAS) y 9 estudios observacionales. La muestra total fue de 911 pacientes, el número de sesiones varía desde una única sesión hasta 15 sesiones, con una media de 3.5 sesiones. El seguimiento se realizó entre el día 7 y los 311.8 días, con un promedio de 45 días. La reducción del dolor fue reportada en los 21 estudios.

Conclusión:

la EMTr puede ser una opción terapéutica eficaz para tratar el dolor neuropático oncológico y no oncológico. Se encontró evidencia de calidad moderada para la modulación del dolor; para la calidad de vida los resultados son inciertos al momento de determinar cambios, debido a que la evidencia es muy baja. Se necesitan esfuerzos de investigación adicionales para reducir el sesgo y mejorar la calidad de los estudios.

Objective:

Repetitive Transcranial Magnetic Stimulation (rTMS) is a ground-breaking alternative for the treatment of neuropathic pain. rTMS is a brain stimulation technique that is noninvasive and induces electrical currents in the cortex’s nervous tissue. The aim of this study was to assess the effect of rTMS for the treatment of pain, regardless of its non-oncological or oncological origin.

Methods:

We performed a search in MEDLINE, CENTRAL, Embase, PsycINFO, LILACS and SCOPUS. The inclusion criteria were 1) population: men and women between 18 and 85 years-age, with neuropathic pain (oncological and non-oncological); 2) intervention: treatment with transcranial magnetic stimulation; 3) comparison: inactive control groups and parallel active interventions; and 4) outcome: primary outcome, pain modulation. Secondary outcomes, quality of life and adverse effects. The risk of bias and quality of evidence were assessed as well.

Results:

The search yielded 1116 articles, of which 21 met the PICO criteria. 12 rando-mized controlled trials (RCTs) and 9 observational studies. The total sample was 911 patients, the number of sessions varied from one single session to 15, with a mean of 3.5 sessions. Follow-up was performed between day 7 and 311.8 days, with a mean of 45 days. Pain reduction was reported in all 21 reports.

Conclusion:

rTMS might be an effective therapeutic choice for oncological and non-oncological neuropathic pain. Evidence of moderate quality was found for pain modu-lation; for the quality of life the results are uncertain to determine changes, because the evidence level is very low. Additional research efforts are needed to reduce bias and improve the quality of the studies.

Objetivo:

avaliar o efeito da terapia de Estimulação Magnética Transcraniana Repetiti-va (EMTr) no tratamento da dor neuropática de origem oncológica e não oncológica, uma vez que a EMTr é uma alternativa inovadora para o manejo da dor neuropática e é uma técnica de estimulação cerebral. invasivo que induz correntes elétricas no tecido nervoso do córtex.

Métodos:

a busca bibliográfica foi realizada nasbases de dados CENTRAL, MEDLINE, Embase, PsycINFO, SCOPUS e LILACS. Os critérios de inclusão foram 1) população: homens e mulheres entre 18 e 85 anos, com dor neuropática oncológica e não oncoló-gica; 2) intervenção: tratada com estimulação magnética transcraniana; 3) comparação: grupos de controle inativos e intervenções ativas paralelas; e 4) desfecho: o desfecho primário foi a modulação da dor. Os desfechos secundários foram qualidade de vida e efeitos adversos. O risco de viés e a qualidade da evidência também foram avaliados.

Resultados:

A busca retornou 1.116 artigos, dos quais 21 atenderam aos critérios PICO. 12 estudos controlados aleatorizados (ECAS) e 9 estudos observacionais. A amostra total foi de 911 pacientes, o número de sessões varia de uma única sessão até 15 sessões, com média de 3.5 sessões. O acompanhamento foi realizado entre o dia 7 e 311.8 dias, com média de 45 dias. A redução da dor foi relatada em todos os 21 estudos.

Conclusão:

A EMTr pode ser uma opção terapêutica eficaz no tratamento da dor neu-ropática oncológica e não oncológica. Encontramos evidências de qualidade moderada para modulação da dor; para qualidade de vida, os resultados são incertos na determi-nação de alterações, pois a evidência é muito baixa. Esforços adicionais de pesquisa são necessários para reduzir preconceitos e melhorar a qualidade dos estudos.

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