Med. U.P.B; 44 (1), 2025
Publication year: 2025
Objetivo:
describir las características clínicas, epidemiológicas y sobre el diagnóstico en casos de sífilis gestacional (SG) y congénita altamente probable.
Métodos:
estudio observacional descriptivo que incluyó a todos los recién nacidos (RN) y sus madres con diagnóstico de sífilis congénita (SC) y SG atendidos en la Clínica Universitaria Bolivariana de Medellín, Colombia, del 1/01/2017 al 31/12/2021.
Resultados:
en 71 RN y sus madres con diagnóstico de sífilis, se identificaron 22 casos de SC altamente probable. En 22 gestantes, 58.1 % fueron menores de 26 años y 18.1 % ≤18 años. El 100 % contaba con afiliación al sistema de salud, pero 40.1 % no realizó controles prenatales. En el 59 % de la muestra, el diagnóstico se estableció en el tercer trimestre, siendo la sífilis latente indeterminada (45.4 %), latente temprana (27.2 %) y secundaria (13.6 %) las presentaciones clínicas más frecuentes. La ecografía obstétrica se realizó en 63.6 % (14/22) de las gestantes, reportando hallazgos sugestivos de sífilis fetal en 35.7 %. El 54.5 % de las pacientes que fueron tratadas para sífilis recibieron penicilina, 16.6 % <30 días antes del parto y 16.6 % presentó falla terapéutica. En 77.2 % de los casos la pareja no fue tratada o no se registró la información. En 22 RN 50 % fueron prematuros, 63.6 % tuvieron un peso <2500g, 72.7 % presentó manifestaciones clínicas y 7 (31.8 %) fueron hijos de madres adecuadamente tratadas.
Conclusión:
en el grupo de gestantes predominaron las mujeres jóvenes y adolescentes, alta inasistencia al control prenatal, diagnóstico tardío y subregistro del tratamiento recibido en sus parejas. En los RN predominó la prematuridad y el bajo peso y 7 neonatos fueron hijos de madres adecuadamente tratadas, lo que sugiere falla terapéutica que pudiera estar relacionada con un tratamiento tardío o estadios clínicos de la sífilis.
Objective:
to describe the clinical, epidemiological and laboratory characteristics in mothers with gestational syphilis (GS) and their newborns with highly probable congenital syphilis (CS).
Methods:
descriptive observational study which includes all newborns (NB) and their mothers with diagnosis of GS and GS treated at the Bolivarian University Clinic from Medellin, Colombia, from 1/01/2017 to 31/12/2021.
Results:
71 NB and their mothers were diagnosed with syphilis and 22 cases of highly probable CS were identified. Of 22 pregnant women, 58.1 % were under 26 years of age and 18.1 % ≤18 years of age. All mothers were affiliated to healthcare system, however 40.1 % did not have prenatal visits. Syphilis was most commonly diagnosed in the third trimester (59 %) and the most frequent clinical presentations during pregnancy were unknown duration (45.4 %), early latent (27.2 %), and secondary (13.6 %). Obstetric ultrasound was performed in 63.6 % (14/22), of those, 37.5% reported findings suggestive of fetal syphilis. 54.5 % of the mothers received treatment with penicillin, in 16.6 % it was given up to 30 days before delivery, 16.6 % presented therapeutic failure. Treatment for the partner was not given or not recorded in 77.2 %. Of 22 NB with CS, 50% were premature, 63.6 % weighed <2500g, 72.7 % presented clinical manifestations and 7 (31.8 %) were children of adequately treated mothers.
Conclusion:
in this group of pregnant women, young women and adolescents predominated, there was a high misattendance to prenatal visit, late diagnosis and underreporting of treatment to their partners. Prematurity and low birth weight predominated in newborns and 7 neonates were children of mothers with adequate treatment, which suggests therapeutic failure that could be related to late treatment or stages of syphilis.
Objetivo:
descrever as características clínicas, epidemiológicas e diagnósticas dos casos de sífilis gestacional (SG) e congênita de alta probabilidade.
Métodos:
estudo observacional descritivo que incluiu todos os recém-nascidos (RN) e suas mães com diagnóstico de sífilis congênita (SC) e SG atendidos na Clínica Universitária Bolivariana de Medellín, Colômbia, de 01/01/2017 a 31/12/2021.
Resultados:
em 71 RN e suas mães com diagnóstico de sífilis foram identificados 22 casos de SC altamente provável. Em 22 gestantes, 58.1% tinham menos de 26 anos e 18.1% tinham ≤18 anos. 100% eram vinculadas ao sistema de saúde, mas 40.1% não realizaram pré-natal. Em 59% da amostra o diagnóstico foi estabelecido no terceiro trimestre, sendo a sífilis latente indeterminada (45.4%), latente precoce (27.2%) e secun-dária (13.6%) as apresentações clínicas mais frequentes. A ultrassonografia obstétrica foi realizada em 63.6% (14/22) das gestantes, relatando achados sugestivos de sífilis fetal em 35.7%. 54.5% das pacientes que foram tratadas para sífilis receberam penicilina, 16.6% <30 dias antes do parto e 16.6% apresentaram falha terapêutica. Em 77.2% dos casos o casal não foi atendido ou a informação não foi registrada. Dos 22 RNs, 50% eram prematuros, 63.6% tinham peso <2500g, 72.7% apresentavam manifestações clínicas e 7 (31.8%) eram filhos de mães adequadamente tratadas.
Conclusão:
no grupo de gestantes predominaram mulheres jovens e adolescentes, ele-vado não comparecimento ao pré-natal, diagnóstico tardio e subregistro do tratamento recebido pelos parceiros. A prematuridade e o baixo peso predominaram nos RN e 7 neonatos eram filhos de mães tratadas adequadamente, o que sugere falha terapêutica que pode estar relacionada ao tratamento tardio ou aos estágios clínicos da sífilis