Doenças sexualmente transmissíveis: atitudes e saberes dos adolescentes de uma escola estadual frente ao sexo seguro
Sexually transmitted diseases: attitudes and knowledge of adolescents of a state school front of safe sex

Rev. saúde pública Mato Grosso Sul; 3 (2), 2009
Ano de publicação: 2009

Introdução:

A adolescência é uma fase demarcada por transformações biológicas, físicas e comportamentais, tornando-se vulnerável ao comportamento de risco para aquisição das DSTs.

Objetivo:

Conhecer as atitudes e práticas dos adolescentes matriculados em uma Escola Estadual frente à prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.

Materiais e métodos:

A pesquisa foi conduzida sob abordagem quantitativa com característica descritiva, respeitando as regras éticas legais baseadas na Resolução do Conselho Nacional de Saúde - 196/96. Foi aplicado um questionário composto por 22 questões fechadas, abertas e mistas. Os dados foram analisados e tabulados através do programa Microsoft Excel.

Resultados:

Verificou-se que 66% já iniciaram suas atividades sexuais relatando multiplicidade de parceiros, 57,5% afirmam conhecimento sobre DSTs; 57,4% indicam como fonte de informação a televisão, 4% da amostra afirmam que já foram portadores de DSTs; 34% afirmam a prática do sexo seguro enquanto 21,5% afirmam sexo sem prevenção; 34% indicam os amigos como nível referencial para contato na ocorrência de uma DST.

Conclusão:

Diante dos resultados, sugere-se a necessidade da elaboração e implementação de um programa educativo e ações de saúde referentes à prevenção de DSTs direcionando a adoção de condutas preventivas no exercício da sexualidade, pois, os adolescentes revelam despreparo em lidar com as questões tangentes à prevenção das DSTs. Os educadores e profissionais de saúde devem realizar trabalhos multiprofissionais visando a educação sexual efetiva, sendo necessário ainda atuar junto aos pais dos adolescentes, para que estes busquem maior aproximação com seus filhos, e transpassem os tabus, os obstáculos da educação sexual

Introduction:

The adolescence is a phase demarcated for biological, physical and mannering transformations., becoming vulnerable to the behavior of risk for acquisition of the DSTs.

Objective:

To know the practical attitudes and of the adolescents registered one State school front to the prevention of the sexually transmissible illnesses.

Methods:

Research was lead under quantitative boarding with descriptive characteristic, respecting the based legal ethical rules in the Resolution of the National Advice of Health - 196/96. A composed questionnaire for 22 closed, opened and mixing questions was applied. The data had been analyzed and tabulated through the program Microsoft Excel.

Results:

It was verified that 66% already had initiated its sexual activities telling multiplicity of partners, 57,5% affirm knowledge on DSTs; 57,4% indicate as information source the television, 4% of the sample affirm that already they had been carrying of DSTs; 34% affirm practise it of the safe sex while 21,5% affirm sex without prevention; 34% indicate the friends as referencial level for contact in the occurrence of a DST.

Conclusion:

Ahead of the results, it is suggested necessity of the elaboration and referring implementation of an educative program an actions of heath to the prevention of DSTs directing the adoption of preventive behaviors in the questions to the prevention of the DSTs. The educators and professionals of health must carry through multiprofessional works aiming at the effective sexual education, sendo necessary still to act next to the parents of the adolescents, so that these search greater approach with its children, and transfers the taboos, the obstacles of the sexual education

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