Estratégias de comunicação em saúde mental em tempos de pandemia
Communication strategies in mental health in pandemic times

Rev. Saúde Pública Paraná (Online); 4 (1), 2021
Ano de publicação: 2021

Transtornos mentais estão entre as principais causas de adoecimento no mundo. Essas questões se agravam principalmente em momentos de grande instabilidade, como no caso da pandemia de COVID-19, justificando ainda mais o uso de estratégias de divulgação e disseminação de cuidados em saúde mental. O objetivo deste artigo é relatar uma experiência de comunicação em saúde mental acessível e prática, a partir da produção e divulgação de materiais digitais durante a pandemia de Covid-19. Esse estudo é um relato de experiência, de caráter descritivo. Foram produzidos cards com informações sobre cuidados com a saúde mental durante a pandemia para serem divulgados em redes sociais a partir do método Suitability Assessment of Materials e da literatura em comunicação em saúde. Por fim, discute-se o potencial das estratégias de comunicação em saúde, alinhadas aos pressupostos da atenção primária, de promover a autonomia dos indivíduos e a diminuição de iniquidades na saúde da população. (AU)
Mental disorders are among the leading causes of illness in the world. These issues are aggravated in times of great instability, as in the case of the COVID-19 pandemic, further justifying the use of mental health care disclosure and dissemination. The purpose of this article is to present an accessible, practical team structuring and health communication method with potential impact on individuals behaviour. The aim of this article is to report an accessible and practical mental health communication experience, based on the production and dissemination of digital materials during the Covid-19 pandemic. This study is a descriptive experience report. Cards were produced based on the mental health care information during the pandemic and were disseminated on social network considering the Suitability Assessment of Materials Method and the literature on health communication. Finally, we discuss the potential of health communication strategies, aligned with the assumptions of primary care, to promote the autonomy of individuals and the reduction of health inequities in the population. (AU)

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