Rede Mãe Paranaense: assistência ao pré-natal entre mulheres nos extremos de idade
Rede Mãe Paranaense: prenatal care among women at the age extremes

Rev. Saúde Pública Paraná (Online); 4 (2), 2021
Ano de publicação: 2021

Para garantir assistência de qualidade a gestante e ao neonato, o estado do Paraná, conta com a Rede Mãe Paranaense. Sendo assim, o estudo objetivou analisar a assistência pré-natal entre mulheres de extremo de idade, atendidas pela Rede, realizado em duas Regionais de Saúde, uma fronteiriça e outra no interior do Estado, entre julho de 2017 a fevereiro de 2018. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal, os dados foram coletados no prontuário, na Carteira de Saúde da gestante e entrevista. Os resultados revelaram que mulheres ≥35 anos foram mais classificadas como alto risco gestacional, por antecedentes clínicos, como doenças hipertensivas (p<0,004), entre as ≤18 anos ocorreu menor adesão ao pré-natal (p<0,012). A regional fronteiriça apresentou menos acompanhamento efetivo de pré-natal, também realizaram menos exames (p<0,020). Concluindo-se que ocorreram divergências na assistência pré-natal entre os grupos etários, como também entre as regionais de saúde. (AU)
To ensure quality care for pregnant women and newborns, the state of Paraná has the Rede Mãe Paranaense . Therefore, this study aimed to analyze prenatal care among extremely age women, assisted by the Rede, held in two Health Regional Offices, one on the border and another in the interior of the state, between July 2017 and February 2018. This is a quantitative and cross-sectional study; data were collected from the medical record, from the pregnant woman’s Health Card and from an interview. The results revealed that women aged ≥35 years were more classified as having high gestational risk due to clinical history such as hypertensive diseases (p<0.004), among those aged ≤18 years, there was less adherence to prenatal care (p<0.012). The regional border showed less effective prenatal care, also performed fewer tests (p < 0.020). In conclusion, there were divergences in prenatal care between age groups, as well as between regional health groups. (AU)

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