Infecções congênitas em um hospital público de referência em Macaé, Rio de Janeiro, no biênio 2016-2017
Congenital infections in a public hospital of reference in Macaé, Rio de Janeiro, in the biennium 2016-2017
Rev. Saúde Pública Paraná (Online); 4 (4), 2021
Ano de publicação: 2021
As infecções congênitas estão relacionadas à mortalidade fetal e neonatal e fazem parte dos Indicadores de Risco para a Deficiência Auditiva previstos na Triagem Auditiva Neonatal. O estudo objetiva descrever a proporção de infecções congênitas no Programa de Triagem Auditiva Neonatal do Hospital Público Municipal de Macaé, Rio de Janeiro. Realizou-se um estudo retrospectivo, descritivo, de base secundária, a partir dos registros de neonatos obtidos no setor de Fonoaudiologia, entre 2016 e 2017. No biênio, detectaram-se 114 neonatos com infecções congênitas, 36,0% (n=41) em 2016, e 64,0% (n=73) em 2017. Destes, 46,3% e 46,6% apresentavam sífilis congênita; 29,3% e 24,7% o vírus da imunodeficiência humana; 17,1% e 15,1% toxoplasmose, em 2016 e 2017, respectivamente. O aumento de infecção por citomegalovírus no período passou de 2016 (2,4%) para 2017 (8,2%). Conclui-se que as infecções congênitas de maior proporção foram a sífilis congênita, o vírus da imunodeficiência humana e a toxoplasmose. (AU)
Congenital infections are related to fetal and neonatal mortality and are part of the Risk Indicators for Hearing Impairment provided for in the Neonatal Hearing Screening. This study aims to describe the proportion of congenital infections in the Neonatal Hearing Screening Program of the Municipal Public Hospital Public in Macaé, Rio de Janeiro. A retrospective, descriptive, secondary-based study was carried out from the records of newborns obtained in the Speech Therapy sector, between 2016 and 2017. In the biennium, 114 cases of congenital infections in neonates were detected, 36.0% (n=41) in 2016, and 64.0% (n=73) in 2017. Of these, 46.3% and 46.6% had congenital syphilis; 29.3% and 24.7% the human immunodeficiency virus; 17.1% and 15.1% toxoplasmosis, in 2016 and 2017, respectively. The increase in cytomegalovirus infection in the period went from 2016 (2.4%) to 2017 (8.2%). It is concluded that thehighest proportion of congenital infections were syphilis, human immunodeficiency virus and toxoplasmosis. (AU)