Tratamento transcateter sequencial de estenose aórtica e disfunção de bioprótese mitral - os limites da cardiologia intervencionista
Sequential transcatheter treatment of aortic stenosis and mitral bioprosthesis dysfunction - the limits of interventional cardiology

J. Transcatheter Interv; 31 (supl.1), 2023
Ano de publicação: 2023

APRESENTAÇÃO CLÍNICA JOM, 73 anos, sexo feminino HAS, FA permanente + BRE Submetida em 11/21 a troca valvar mitral (Sorin 23 mm) por estenose mitral reumática. No intraoperatório, foi observada estenose aórtica grave.

Devido a CEC prolongada não foi abordada a estenose aórtica Evolui com CF NYHA III apesar de tratamento clínico otimizado ECO um ano após:

estenose aórtica grave e dupla disfunção da bioprótese mitral, com estenose grave, regurgitação moderada a grave e PSAP de 45 mmHg Coronariografia sem lesões obstrutivas Euroscore II de 9,48% (STS não contempla procedimento em 2 válvulas) Optado por pela terapia transcateter sequencial devido a alto risco cirúrgico.

Tomada de decisão Decidido por realizar o tratamento em suas etapas:

TAVI e depois VIV mitral Aliviar primeiro a via de saída do VE, uma vez que o tratamento da doença mitral poderia sobrecarregar com volume um VE trabalhando em regime de pressão elevada 1 semana de intervalo entre as terapias Procedimento - TAVI Punção bi-femoral guiada por ultrassonografia. Leak paravalvar mínimo e gradientes médio de 3 mmHg e máximo de 5 mmHg. CONCLUSÃO É possível realizar o tratamento de valvopatias combinadas transcateter em pacientes de alto risco cirúrgico O planejamento cuidadoso com TC é essencial Esse caso ilustra os limites da Cardiologia Intervencionista sendo superados cada vez mais.

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