Como Eu Faço Strain 3D do Ventrículo Esquerdo
My Approach to 3-Dimensional Left Ventricular Strain

ABC., imagem cardiovasc; 37 (2), 2024
Ano de publicação: 2024

A análise do strain pela técnica de ST2D tem seu papel bem documentado e representa uma importante ferramenta complementar na avaliação da mecânica cardíaca, agregando valor na identificação de injúria miocárdica incipiente e subclínica em diferentes cenários clínicos. Um expressivo avanço relacionado à ecocardiografia foi o desenvolvimento do ST3D, que tem o potencial de superar muitas limitações intrínsecas à tecnologia bidimensional, oferecendo parâmetros adicionais de deformação miocárdica (como por exemplo a area strain) e uma quantificação mais abrangente da geometria e função do miocárdio ventricular esquerdo, a partir de uma única aquisição de imagem. Dentre as suas principais limitações, destacam-se a baixa resolução temporal e espacial, além da dependência de imagens de boa qualidade e do operador bem treinado. Embora seja uma técnica relativamente recente, ainda em desenvolvimento, vários estudos experimentais e algumas investigações clínicas já demonstraram a reprodutibilidade e a potencial aplicabilidade do ST3D. Este artigo tem o objetivo de agregar informações para uma adequada análise do strain tridimensional do ventrículo esquerdo e explorar os seus principais pontos de vulnerabilidade, discutindo variáveis importantes para aumentar a acurácia e a reprodutibilidade desta tecnologia. (AU)
The role of strain analysis using 2-dimensional speckle tracking (2DST) has been well documented, and it represents an important complementary tool in the assessment of cardiac mechanics, adding value in the identification of incipient and subclinical myocardial injury in different clinical scenarios. A significant advance related to echocardiography was the development of 3-dimensional speckle tracking (3DST), which has the potential to overcome many limitations intrinsic to 2-dimensional technology, offering additional parameters of myocardial deformation (such as area strain) and a more comprehensive quantification of the geometry and function of the left ventricular myocardium, based on a single image acquisition. Among its main limitations, the low temporal and spatial resolution stands out, in addition to the dependence on high-quality images and a well-trained operator. Although it is a relatively recent technique that is still under development, several experimental studies and some clinical investigations have already demonstrated the reproducibility and potential applicability of 3DST. The objective of this article is to add information about adequate analysis of 3-dimensional left ventricular strain and explore its main points of vulnerability, discussing important variables to increase the accuracy and reproducibility of this technology. (AU)

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