Surg. cosmet. dermatol. (Impr.); 7 (4), 2015
Ano de publicação: 2015
Introdução:
O vitiligo é forma adquirida autoimune de hipopigmentação ou despigmentação, iniciando-se na infância metade de seus casos. Objetivos:
Traçar o perfil clínico e epidemiológico do vitiligo infantil em um centro de referência em dermatologia. Métodos:
Estudo transversal e descritivo com análise dos prontuários de pacientes com menos de 13 anos diagnosticados como portadores de vitiligo entre 2004 e 2014. Resultados:
Dos 113 casos identificados, 54% eram do sexo feminino e 46% do sexo masculino; a idade variou de zero a 12 anos com a maioria dos pacientes (54,8%) no subgrupo de quatro a oito anos. Em 59% dos prontuários não havia registro sobre fatores desencadeantes do vitiligo; 31% dos pacientes associaram o início da doença a estresse emocional, 3% a trauma físico, e 7% não associaram a fator desencadeante. Conclusões:
A discreta prevalência no sexo feminino também foi descrita em outros estudos. O comportamento do vitiligo na criança é diferente daquele observado nos adultos. A influência dos fatores psicológicos como desencadeantes e os potenciais efeitos duradouros na autoestima devem ser levados em consideração na abordagem do paciente. Os resultados deste trabalho foram semelhantes aos relatos existentes sobre o vitiligo nessa faixa etária, que são, aliás, poucos na literatura
Introduction:
Vitiligo is an acquired autoimmune form of hypopigmentation or depigmentation in which half of the cases begins in childhood. Objectives:
To describe the clinical and epidemiological profile of childhood vitiligo in a referral center for dermatology. Methods:
A cross-sectional, descriptive study was carried out based on the analysis of medical records of patients younger than 13 years diagnosed with vitiligo from 2004 to 2014. Results:
Of the 113 cases identified, 54% were female and 46% male, the age ranged from 0 to 12 years, with most patients in the 4-8 years-old subgroup (54.8%). In 59% of the medical records there was no record of triggering factors of vitiligo; 31% of patients associated the onset of the illness to emotional stress, 3% to physical trauma and 7% did not associate it to any triggering factor. Conclusions:
The discreet prevalence in women has also been reported in other studies. Vitiligo behavior in children is different from that observed in adults. The influence of psychological factors as triggers and potential lasting effects on self-esteem should be considered in the approach of the patient. Although studies on vitiligo in this age group are scarce in the literature, the results of the present study were similar to the reports already available in the literature