Desenvolvimento do Observatório de Análise Política em Saúde (OAPS): proposta de contribuição para os gestores do SUS
Consensus (Brasília); 24 (24), 2017
Ano de publicação: 2017
O termo “observatório” geralmente associa-se à ideia dos observatórios astronômicos que permitem olhar as estrelas e o universo. Trata-se de uma metáfora acionada pela ciência e tecnologia que pode indicar formas de observar, pesquisar e difundir informações e conhecimentos. Observando-se as novas formas de uso da informação a partir das transformações tecnológicas causadas pelo advento das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), é possível notar a formação de redes interligadas em todas as áreas de conhecimento. Nas últimas décadas, grupos de pesquisa sociais, redes de pesquisadores e instituições que visam acompanhar e colaborar com a gestão de recursos públicos vêm tornando mais comum a utilização desses dispositivos de observação, denominados observatórios, em diversos países, inclusive o Brasil. Os observatórios aparecem na Europa durante a década de 70 do século XX como parte do processo de construção da União Europeia. Em 1974, a França dá início à proposta de criação de observatórios de saúde que articulavam os campos da saúde e da assistência social, fornecendo informações sobre a política regional de saúde, com ênfase na disponibilização de dados e informações que contribuíssem para a formulação de políticas públicas, contemplando a análise, a crítica, a síntese de dados e a intervenção