Considerando que Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que os tomadores de decisão devem considerar, três questões como: o entendimento atual sobre transmissão e gravidade do COVID-19 em crianças, situação local e epidemiologia do COVID-19 onde estão localizadas as escolas e configuração escolar e capacidade de manter medidas de prevenção e controle do COVID-19. Faz uma avaliação sobre as experiências de retorno às aulas ocorridas na China, Coreia do Sul, Dinamarca, Noruega, Alemanha, França, Grécia, Portugal, Canadá, Holanda, Croácia e Sérvia, Reino Unido, Espanha e Itália e Suécia, conclui que não foram localizadas informações oficiais quanto ao impacto das medidas de reabertura das escolas, todavia, diversos países já evoluíram para fases seguintes dos seus planos, o que leva a considerar que as etapas iniciais evoluíram conforme o esperado. Apesar da variedade de racionais adotados pelos tomadores de decisão nos diferentes países, é nítido em todas as experiências o alto nível de planejamento e rigor das regras estabelecidas, também a importância da colaboração e participação dos envolvidos (famílias, estudantes e equipe de ensino). Aponta que as desigualdades das condições das escolas, e também a preocupação com as desigualdades do ensino frente os exames nacionais e a grande variabilidade socioeconômica brasileira como um aspecto a ser analisado pelas autoridades do ensino do estado de Goiás e do Brasil