Análise do sistema de governança regional da rede cegonha quanto as ações e serviços do componente parto e nascimento na X região de saúde de Pernambuco
Ano de publicação: 2018
Teses e dissertações em Português apresentado à Escola de Governo em Saúde Pública do Estado de Pernambuco Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva Com Ênfase em Gestão de Redes de Atenção para obtenção do título de Especialista. Orientador: Gurgel Júnior, Garibaldi Dantas
Introdução Em 2011, o Ministério da Saúde lança a Rede Cegonha (RC), visando o enfrentamento da Mortalidade materna e infantil, e considerando o panorama de baixa qualidade da rede de atenção ao parto e nascimento; propõe uma rede de assistência que garanta à mulher o direito à gravidez, parto e puerpério seguros e humanizados e às crianças o direito ao nascimento humanizado e seguro com crescimento e desenvolvimento saudáveis. Para isso, a efetividade, eficiência, eficácia e sustentabilidade das ações da RC dependem de uma estruturação de um modelo organizacional na qual possa garantir melhores condições
para o acesso, atendimento e acompanhamento da saúde da população, com assistência contínua de ações de atenção à saúde materna e infantil. Objetivos O estudo pretende analisar a estrutura e os processos de Governança na condução da Rede Cegonha, em seu componente Parto e Nascimento, na X Região de Saúde do Estado de Pernambuco. Metodologia Estudo de caso, com recorte temporal de 2012 a 2016, realizado na X Região de Saúde de Pernambuco, a partir da análise documental (Plano de Ação/Desenho Regional da Rede Cegonha e Atas das Reuniões da Comissão Intergestores Regional), e situação locorregional dos indicadores de Morbimortalidade Materna e Infantil. Conclusão O tema Rede Cegonha
foi pouco frequente e/ou pouco discutido nas reuniões da CIR. A ausência do tema na agenda política decisória, revela uma lenta operacionalização da RC na X Região de Saúde de Pernambuco. Por outro lado, a assiduidade e o compromisso, dos membros participantes, com a realização das reuniões da CIR nos permitem inferir a importância desse espaço de negociação e pactuação para os gestores da região. As limitações deste estudo (inexistência de aioria das atas do ano de 2012) também indicam aberturas para novas investigações.(AU)