Susceptibilidade in vitro ao fluconazol e anfotericina B contra isolados clínicos de Candida provenientes do estado da Bahia, Brasil

Ano de publicação: 2009
Teses e dissertações em Português apresentado à Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Farmácia. Curso de Especialização em Microbiologia para obtenção do título de Especialista. Orientador: Barros, Tânia Fraga

O aumento da taxa de isolados de Candida não-albicans e a emergente resistência aos antifúngicos tem gerado interesse em teste de sensibilidade a antifúngicos para monitorar possível emergência de resistência e selecionar o antifúngico apropriado para terapia. O objetivo do estudo foi avaliar a susceptibilidade ao fluconazol e a anfotericina B em isolados clínicos de Candida. Foram testados 91 isolados de diversos sítios clínicos, sendo 60 C.albicans, 13 C. tropicalis, 04 C. parapsilosis, 04 C. glabrata, 04 Candida sp, 03 C.krusei, 01 C. kefir, 01 C. guilliermondii e 01 C. pseudotropicalis. O método utilizado foi da difusão de disco, descrito pelo NCCLS (M44-A). 100% dos isolados foram susceptíveis a anfotericina B e para o fluconazol 5,5% foram resistentes enquanto 2,2% mostraram susceptibilidade intermediária. Concentrações Inibitórias Mínimas com fitas de E-test foram realizadas para confirmar os resultados de resistência encontrados. Os dados obtidos mostraram que no estado da Bahia a resistência de C. não-albicans já está sendo observada. A literatura tem apresentado aumento de resistência de Candida aos antifúngicos, sendo C. krusei e C.glabrata relatadas como resistentes intrínsecos ao fluconazol. Controvérsias existem sobre as razões do aumento da incidência da resistência intrínseca de não-albicans, podendo ser a causa à seleção dessas espécies devido à ampla administração do fluconazol, ou a transmissão nosocomial ou transmissão entre indivíduos

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