Nota técnica sobre a saúde mental infantojuvenil em Mato Grosso
Technical note on child and adolescent mental health in Mato Grosso

Ano de publicação: 2022

Esta Nota Técnica foi escrita por um grupo de trabalho multiprofissional e intersetorial com a finalidade de uniformizar informações e organizar diretrizes de abordagem, acolhimento, avaliação e cuidado para as diversas questões de saúde psicossocial que afetam crianças e adolescentes no Estado de Mato Grosso. Neste documento foi dado o destaque a duas formas de sofrimento psíquico que se apresentam atualmente como as demandas mais intensas na saúde mental infanto-juvenil mato grossense: o Transtorno do Espectro Autista – TEA, e o Uso Prejudicial de Substâncias Psicoativas – Drogas. Também são abordadas a vulnerabilidade social e a violência como questões psicossociais com graves consequências à saúde mental. Em momento oportuno outros documentos instrutivos poderão ser produzidos a respeito de outras questões psicossociais e condições mentais como as altas Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde Superintendência de Atenção à Saúde Coordenadoria de Ações Programáticas e Estratégicas Área Técnica de Saúde Mental 9 habilidades/superdotação e outras formas de transtornos como a psicose infanto-juvenil, transtornos do desenvolvimento como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade - TDAH, déficit intelectual, transtornos específicos de aprendizagem, automutilação não suicida, tentativa de suicídio, dentre outros, bem como a respeito do modo de intervenções psicossociais específicas. É necessário frisar que a Atenção Psicossocial não se limita a responder a uma forma específica de demanda ou a implantar uma forma única de condução terapêutica a um determinado diagnóstico psiquiátrico, mas sim intervir no sofrimento psíquico em todas as suas causas e amplitudes, de forma interdisciplinar, intersetorial e longitudinal. Tal intervenção visa a inclusão da diferença na sociedade, minimizar ou extinguir estigmas, visa o estímulo à plenitude humana e à realização ampla dos cidadãos em desenvolvimento. Portanto, nenhuma técnica ou abordagem psicoterapêutica ou de intervenção/estimulação de crianças e adolescentes pode ser eleita como única e melhor que as demais.

Mais relacionados