Protocolo de Sepse
Sepsis Protocol
Ano de publicação: 2024
A sepse tem grande relevância em termos de saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a sepse mata 11 milhões de pessoas a cada ano, muitas delas crianças e idosos, e incapacita outros milhões. No Brasil, estima-se que ocorram 240 mil mortes ao ano em decorrência de um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. E a pandemia de Covid-19 veio a contribuir para o aumento deste problema dentro das unidades hospitalares.
O protocolo de sepse servirá para prestar uma assistência de qualidade, nas Unidades de Pronto Atendimento do Estado, auxiliando no reconhecimento precoce da sepse, minimizando dessa forma a mortalidade dos pacientes por essa causa.
Para tanto, foi constituída uma Comissão para elaboração do Protocolo de Sepse para ser
utilizado em todas as UPAs do Estado. A comissão conta com representação de médicos infectologistas da Secretaria de Estado da saúde (SES), médicos assessores da Câmara Técnica da SES, assessoria clínica da Empresa Maranhense Serviços Hospitalares (EMSERH), membros do Departamento da Qualidade e Projetos Especiais da Secretaria adjunta de Assistência à Saúde (SAAS/SES), do Departamento de Acompanhamento à Rede de Serviços da SAAS/ SES, que fica à frente das unidades de urgências e emergências, membros da Qualidade da EMSERH, dentre outros atores.
Garantir reconhecimento precoce e instituição de tratamento adequado da sepse entre os
pacientes internados nesta unidade, com vistas à redução de morbimortalidade, promovendo o reconhecimento precoce e tratamento adequado da sepse para o prognóstico do paciente.
Viabilizando a padronização do atendimento assertivo ao paciente séptico, diminuindo
desfechos negativos e proporcionando melhor efetividade do tratamento, pois possibilita sistemática de suspeição precoce dos casos com pronta e adequada intervenção.