Atherothrombosis risk factors in patients with chronic obstructive pulmonary disease on oxygen therapy
Fatores de risco para aterotrombose em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica em oxigenoterapia

Mundo Saúde (Online); 42 (3), 2018
Publication year: 2018

The objective of the study was to identify risk factors for atherothrombosis in patients with chronic obstructive pulmonary disease on oxygen therapy. 62 patients of the UFU-HC Home Care program were included. COPD was diagnosed through clinical aspects added with an altered spirometry (FEV1/FVC ≤ 0.7 post BD).

The following risk factors for atherothrombosis were evaluated:

body composition (body weight, BMI, WCI), fasting glucose, plasmatic lipid profile (TC, LDL-C, HDL-C and triglycerides), tobacco use disorder, sedentarism, rest blood pressure, 6-minute walk test, CRP, FEV1, rest HR, hypoxemia and Framingham score. The mean weight (kg) was 59.3 ± 15.3 with a BMI of 24.4 ± 5.5 and WHR of 1.0 ± 0.1.

The risk factors:

TC, LDL-C, triglycerides, fasting glucose, systemic BP and tobacco use disorder were equally distributed between the groups and only HDL-C was significantly lower in men. The Framingham score was higher and with statistically significant variation in men. The other variables were also equally distributed between men and women, except the FEV1, which was lower in men. It was concluded that men with COPD on oxygen therapy have a higher Framingham score than women. The lower HDL-C and FEV1 in men represents an elevated risk for atherothrombosis. Lower FEV1, higher CRP and hypoxemia were found in the studied population and represent risk factors for atherothrombosis.
O objetivo do estudo foi identificar fatores de risco para aterotrombose em pacientes com DPOC em oxigenoterapia. Foram incluídos 62 pacientes do programa de Assistência Domiciliar HC - UFU. A DPOC foi diagnosticada através da clínica com alteração na espirometria (VEF1/CVF ≤ 0.7 pós BD).

Foram avaliados os fatores de risco para aterotrombose:

composição corporal (peso corporal, IMC e ICQ), glicemia de jejum, perfil lipídico plasmático (CT, LDL-C, HDL-C e triglicérides), tabagismo e carga tabágica, sedentarismo, pressão arterial sistêmica de repouso, teste de caminhada de 6 minutos, PCR, VEF1, FC repouso, hipoxemia e escore de Framingham. A média de peso (kg) foi 59,3 ± 15,3 com IMC de 24,4 ± 5,5 e ICQ de 1,0 ± 0,1.

Os fatores de risco:

elevação de TG, CT, LDL-C, glicemia de jejum, pressão arterial sistêmica e o tabagismo estavam, igualmente, distribuídos entre os grupos, sendo que, apenas o HDL-C foi significativamente mais baixo no homem. O escore de Framingham foi maior e com diferença estatisticamente significante no sexo masculino. As demais variáveis estudadas também estavam distribuídas entre homens e mulheres, igualmente, exceto quanto ao VEF1, que foi mais baixo no homem. Concluiu-se que homens com DPOC e em oxigenioterapia apresentam escore de Framingham mais elevado do que as mulheres. A redução de HDL-C e VEF1 em homens representa um acréscimo no risco para aterotrombose. O VEF1 reduzido, PCR aumentada e hipoxemia foram características encontradas em toda a população estudada e, também, representam fatores de risco para aterotrombose.

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