Eating habits and body image among gym goers
Hábitos alimentares e imagem corporal entre frequentadores de academias
Mundo Saúde (Online); 43 (1), 2019
Publication year: 2019
Although regular exercise is widely recommended to promote health and improvement quality of life, young people commonly report exercising primarily for weight control and for reasons related to their physical appearance. The objective of the study was to evaluate the degree of body satisfaction and its association with eating habits of individuals exercising in gymnasiums. This was a cross-sectional study involving 432 adolescents and young adults (men = 39.8%, women = 60.2%). A body self-perception questionnaire and a silhouetted scale was used to evaluate body image, as well as a food consumption questionnaire, whose score was calculated using the formula: Eating score = (total of points obtained ÷ maximum of possible points according to the number of items filled out) x 100. The scoring scale ranges from 0 to 100 and the higher the score the greater the inadequacy of eating habits. The chi-squared test was used to analyze the association between the degree of body satisfaction and the ingestion of the food groups, a p-value <0.05 was considered significant. The total prevalence of body dissatisfaction was 75.7% with no significant difference between the sexes. Men were more “dissatisfied with thinness” (58.2%), while women were more “dissatisfied with excess weight” (46.5%). The individuals who were “satisfied” with their body image had a lower score in the food consumption questionnaire (46.96 points) compared to “dissatisfied” individuals (p<0.05) and, therefore, the “satisfied” individuals consumed a higher frequency of vegetable and fruit groups (p <0.05). The association between body dissatisfaction and food groups revealed that people who were “unsatisfied by thinness” had a higher frequency of consumption of processed products, soft drinks and eggs, while those who were “dissatisfied with excess weight” had a higher frequency of consumption of sweets and candies. In this study, a high prevalence of body dissatisfaction among young individuals attending gymnasiums was observed, which was associated with a higher frequency of an inadequate diet
Embora o exercício físico regular seja amplamente recomendado para promover saúde e melhorias na qualidade de vida, pessoas jovens comumente relatam se exercitar principalmente para controle de peso e por motivos relacionados à sua aparência física. O objetivo do estudo foi avaliar o grau de satisfação corporal e sua associação com hábitos alimentares de indivíduos que se exercitam em academias de ginástica. Trata-se de um estudo transversal contendo 432 adolescentes e adultos jovens (homens = 39,8%, mulheres = 60,2%). Aplicou-se um questionário de autopercepção corporal e escala de silhuetas para avaliar a imagem corporal, e questionário de consumo alimentar, cuja pontuação foi calculada por meio da fórmula: Escore alimentar = (total de pontos obtidos ÷ máximo de pontos possíveis de acordo com o número de itens preenchidos) x 100. A escala de pontuação varia de 0 a 100 e quanto maior a pontuação maior a inadequação dos hábitos alimentares. O teste do qui-quadrado foi empregado para analisar a associação entre o grau de satisfação corporal e a ingestão dos grupos alimentares, valor de p <0,05 foi considerado significante. A prevalência total de insatisfação corporal foi de 75,7% sem diferença significante entre os sexos. Os homens mostram-se mais “insatisfeitos pela magreza” (58,2%), enquanto as mulheres estavam mais “insatisfeitas pelo excesso de peso” (46,5%). Os indivíduos “satisfeitos” com sua imagem corporal apresentaram menor pontuação no questionário de consumo alimentar (46,96 pontos) em comparação aos “insatisfeitos” (p <0,05) e, portanto, os “satisfeitos” apresentaram maior frequência de ingestão dos grupos dos vegetais, legumes e frutas (p <0,05). A associação entre a insatisfação corporal e os grupos alimentares revelou que pessoas “insatisfeitas pela magreza” apresentaram maior frequência de consumo de produtos industrializados, refrigerantes e ovos, enquanto que os “insatisfeitos pelo excesso de peso” possuíram maior frequência de consumo de doces e balas. Observou-se neste estudo alta prevalência de insatisfação corporal entre indivíduos jovens que frequentam academias de ginástica, a qual esteve associada à maior frequência de inadequação alimentar