Impact of a simulated laparoscopic training program in a three-year general surgery residency
Impacto de um programa de treinamento laparoscópico simulado em residência de cirurgia geral de três anos

ABCD (São Paulo, Impr.); 32 (2), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Background:

A General Surgery Residency may last between 2-6 years, depending on the country. A shorter General Surgery Residency must optimize residents' surgical exposure. Simulated surgical training is known to shorten the learning curves, but information related to how it affects a General Surgery Residency regarding clinical exposure is scarce.

Aim:

To analyze the effect of introducing a validated laparoscopic simulated training program in abdominal procedures performed by residents in a three-year General Surgery Residency program.

Methods:

A non-concurrent cohort study was designed. Four-generations (2012-2015) of graduated surgeons were included. Only abdominal procedures in which the graduated surgeons were the primary surgeon were described and analyzed. The control group was of graduated surgeons from 2012 without the laparoscopic simulated training program. Surgical procedures per program year, surgical technique, emergency/elective intervention and hospital-site (main/community hospitals) were described.

Results:

Interventions of 28 graduated surgeons were analyzed (control group=5; laparoscopic simulated training program=23). Graduated surgeons performed a mean of 372 abdominal procedures, with a higher mean number of medium-to-complex procedures in laparoscopic simulated training program group (48 vs. 30, p=0.02). Graduated surgeons trained with laparoscopic simulated training program performed a higher number of total abdominal procedures (384 vs. 319, p=0.04) and laparoscopic procedures (183 vs. 148, p<0.05).

Conclusions:

The introduction of laparoscopic simulated training program may increase the number and complexity of total and laparoscopic procedures in a three-year General Surgery Residency.

RESUMO Racional:

Residência em Cirurgia Geral pode durar entre 2-6 anos, dependendo do país. Residência mais curta deve otimizar a exposição dos residentes às cirurgias. Sabe-se que o treinamento cirúrgico simulado encurta as curvas de aprendizado, mas a informação relacionada à como isso afeta a residência em relação à exposição clínica é escassa.

Objetivo:

Analisar o efeito da introdução de um programa de treinamento laparoscópico simulado validado em procedimentos abdominais realizados por residentes em um programa de Residência em Cirurgia Geral de três anos.

Métodos:

Um estudo de coorte não simultâneo foi desenhado. Quatro gerações (2012-2015) de cirurgiões graduados foram incluídos. Apenas os procedimentos abdominais em que os cirurgiões graduados foram o cirurgião principal foram descritos e analisados. O grupo controle foi de cirurgiões graduados de 2012 sem programa de treinamento laparoscópico simulado. Procedimentos cirúrgicos por ano de programa, técnica cirúrgica, intervenção de emergência ou eletiva e local do hospital (hospitais principais/comunitários) foram descritos.

Resultados:

Intervenções de 28 cirurgiões graduados foram analisadas (controle=5; programa de treinamento simulado=23). Os cirurgiões graduados realizaram média de 372 procedimentos abdominais, com maior número médio de procedimentos de médio a complexo no grupo de programa de treinamento simulado (48 vs. 30, p=0,02). Cirurgiões graduados treinados com programa de treinamento simulado realizaram número maior de procedimentos abdominais totais (384 vs. 319, p=0,04) e procedimentos laparoscópicos (183 vs. 148, p<0,05).

Conclusões:

A introdução do programa de treinamento laparoscópico simulado pode aumentar o número e a complexidade dos procedimentos totais e laparoscópicos na Residência em Cirurgia Geral de três anos.

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