Does intensive feeding frequency affect growth performance of common snook Centropomus undecimalis (Bloch, 1792)?
A utilização de frequência alimentar elevada pode afetar o desempenho produtivo do robalo flecha Centropomus undecimalis (Bloch, 1792)?

Braz. j. biol; 79 (3), 2019
Publication year: 2019

Abstract Salt water recirculation systems using automatic feeders are a new frontier for marine aquaculture. It is possible to decrease the vulnerability of the traditional fish farming in open systems and reduce wasteful feeding and discharge of effluents, as well as increase the economic returns. An experiment with common snook fingerings (4.31 ± 1.42 g and 8.4 ± 1.0 cm) was performed.

Three feeding treatments were evaluated:

six, twelve and eighteen feeding times per day. Each treatment had three replications. Among the three tested frequencies (fed 6, 12 and 18 times a day), the feeding frequency of 12 times per day (every two hours) showed the best values of the parameters evaluated for production performance. The final weight values, condition factor, specific growth rate and daily weight gain of the treatment 12 feeding times per day were all significantly higher than the lower and higher frequencies. Our results demonstrate that high feeding frequency is not synonymous of higher performance, but is extremely necessary to find out the best range for the target species. Besides, this relationship between feeding frequency and growth performance might change over weight range. Therefore, future studies should address higher weight ranges for comparison to our results.
Resumo Sistemas de recirculação de água salgada utilizando alimentadores automáticos são uma nova fronteira para a aquicultura marinha. Possibilitam diminuir a vulnerabilidade dos cultivos em sistemas abertos e conferir redução de desperdício de ração e lançamento de efluentes, assim como elevar o retorno econômico. Foi realizado um experimento com juvenis de Robalo-flecha (4,31 ± 1,42 g e 8,4 ± 1,0 cm).

Três frequências alimentares foram avaliadas:

alimentação seis vezes ao dia; doze vezes ao dia, e; dezoito vezes ao dia. Cada tratamento teve três repetições. Dentre as três frequências avaliadas a frequência alimentar de 12 vezes ao dia foi a que apresentou os melhores valores para os parâmetros zootécnicos avaliados. Os valores obtidos de peso final, fator de condição, taxa de crescimento específico e ganho de peso diário foram todos maiores para a frequência de 12 vezes ao dia do que os obtidos para as frequências maior e menor. Nossos resultados demonstram que elevadas frequências alimentares não são sinônimo de melhor desempenho produtivo, mas é extremamente importante conhecer a frequência ideal para a espécie a ser cultivada. Além disto, a relação entre frequência alimentar e crescimento pode mudar de acordo com a faixa de peso dos indivíduos. Desta forma, é extremamente importante que trabalhos futuros avaliem as frequências aqui estudadas para comparar os resultados em indivíduos maiores.

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