Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.); 85 (2), 2019
Publication year: 2019
Abstract Introduction:
Tympanometry is currently the most frequently used tool for assessing the status of the middle ear, commonly assessed using a single 226 Hz tone. However, the use of the Acoustic Immittance Measures with a wideband stimulus is a promising high-resolution evaluation, especially in individuals known to have middle ear alterations, such as Down syndrome patients. Objective:
The aim of this study was to analyze the acoustic absorbance measurements in children with Down syndrome. Methods:
Cross-sectional study, approved by the institution's ethics committee. Data were collected from 30 children, with a mean age of 8.4 years, 15 with Down syndrome (DS-study group) and 15 children with typical development and no hearing complaints (control group). Energy absorbance was measured at frequencies of 226-8000 Hz at ambient pressure and at peak pressure as a function of frequency using TITAN equipment. Statistical analysis was performed using the established level of statistical significance of 5%. Results:
With the 226 Hz probe tone, 30 ears of the control group and 22 of the study group exhibited Type A tympanograms, whereas Type B was observed in eight children in the study group. The mean acoustic absorbance ratio of the study group was lower than that of the control group at frequencies centered at 2520 Hz (p = 0.008) for those with normal tympanometry results, and 226-4000 Hz (p < 0.03) for those with a Type B tympanometry curve. Conclusion:
The low energy absorption in the presence of normal tympanograms in children with Down syndrome may suggest middle ear abnormalities.
Resumo Introdução:
A timpanometria é a ferramenta mais usada para avaliar o status da orelha média, comumente avaliada por meio de uma única frequência com o tom de 226 Hz. No entanto, o uso da medida de imitância acústica com estímulo de banda larga é uma avaliação de alta resolução promissora, especialmente em pacientes conhecidos por frequentemente apresentar alterações da orelha média, como na síndrome de Down. Objetivo:
Analisar as medidas de absorvância acústica em crianças com síndrome de Down. Método:
Estudo transversal, aprovado pelo comitê de ética da instituição. Foram coletados dados de 30 crianças, com idade média de 8,4 anos, sendo 15 com síndrome de Down (SD-grupo de estudo) e 15 crianças desenvolvimento típico e sem queixas auditivas (grupo controle). A absorvância de energia foi medida nas frequências de 226-8.000 Hz à pressão ambiente e no pico de pressão em função da frequência, usou-se o equipamento Titan. A análise estatística foi feita com o nível de significância estatística adotado de 5%. Resultados:
Com o tom de sonda de 226 Hz foram observadas 30 orelhas do grupo controle e 22 do grupo estudo com timpanometria Tipo A e o Tipo B foi observado apenas em oito crianças do grupo estudo. A razão média de absorvância acústica do grupo estudo foi menor do que a do controle nas frequências centradas em 2.520 Hz (p = 0,008) para aqueles com resultados timpanométricos normais e de 226-4.000 Hz (p < 0,03) para aqueles com curva timpanométrica Tipo B. Conclusão:
A baixa absorção de energia na presença de timpanogramas normais nas crianças com síndrome de Down pode sugerir anormalidades na orelha média.