Contralateral Occlusion Test (COT): the effect of external ear canal occlusion with aging
Teste de Oclusão Contralateral (TOC): o efeito da oclusão do canal auditivo externo com a idade
CoDAS; 31 (3), 2019
Publication year: 2019
ABSTRACT Purpose This study aimed to evaluate the effects of complete external ear canal occlusion on hearing thresholds with aging. The goal was to decide which tuning fork is more appropriate to use for the contralateral occlusion test (COT), in individuals of different ages. Methods Forty-two normal hearing subjects between 21 and 67 years were divided into three age groups (20-30 years, 40-50 years, and 60-70 years). Participants underwent sound field audiometry tests with warble tones, with and without ear canal occlusion. Each ear was tested with the standard frequencies (250, 500, 1000, and 2000 Hz). The contralateral ear was suppressed by masking. Results Hearing thresholds showed an increase as the frequency increased from 20.85 dB (250 Hz, 20-30 years group) to 48 dB (2000 Hz, 60-70 years group). The threshold differences between occlusion and no occlusion conditions were statistically significant and increased ranging from 11.1 dB (250 Hz, 20-30 years group) to 32 dB (2000 Hz, 20-30 years group). We found statistically significant differences for the three age groups and for all evaluations except to 500 Hz difference and average difference. The mean hearing loss produced by occlusion at 500 Hz was approximately 19 dB. We found no statistically significant differences between right and left ears and gender for all measurements. Conclusion We conclude that the use of the 512 Hz tuning fork is the most suitable for COT, and its use may allow clinicians to distinguish mild from moderate unilateral conductive hearing loss.
RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da oclusão completa do canal auditivo externo nos limiares auditivos, em indivíduos de idades distintas, para apurar qual o diapasão mais adequado na realização do teste de oclusão contralateral (TOC). Método 42 indivíduos normo-ouvintes (21-67 anos) foram divididos em três grupos etários (20-30, 40-50 e 60-70 anos). Os participantes foram avaliados com testes de audiometria tonal liminar em campo livre, com e sem oclusão completa do canal auditivo externo. Cada ouvido foi testado para as frequências 250, 500, 1000 e 2000 Hz. No ouvido contralateral, foi realizado mascaramento, para evitar a ocorrência de audição contralateral. Resultados Verificou-se aumento dos limiares auditivos, diretamente proporcional ao aumento da frequência (desde 20.85 até 48 dB). A diferença nos limiares auditivos entre a condição de oclusão e de não oclusão foi estatisticamente significativa em todas as frequências e aumentou de forma diretamente proporcional com a frequência (desde 11.1 até 32 dB). Foram também encontradas diferenças estatisticamente significativas para os três grupos etários, em todos os parâmetros, exceto na diferença a 500 Hz e na diferença total média. A perda auditiva média resultante da oclusão aos 500 Hz foi de 19 dB. Não se encontraram diferenças estatisticamente significativas entre o ouvido direito e o esquerdo, e entre o gênero. Conclusão A utilização do diapasão de 512 Hz é a mais adequada para o TOC. A sua utilização pode permitir aos clínicos, em ambiente de consulta e de forma rápida, a distinção entre perda condutiva de grau leve a moderada.