Fisioter. Mov. (Online); 32 (), 2019
Publication year: 2019
Abstract Introduction:
The gastroplasty post-operative period can alter respiratory mechanics and predispose patients to respiratory complications. Objective:
The objective was to evaluate the effects of exercises with inspiratory load on respiratory muscle function and on the prevalence of atelectasis after gastroplasty. Method:
40 participants were randomly allocated into two groups: Control Group (CG), its members underwent conventional respiratory physical therapy (CRP) and the Inspiratory Load Group (ILG), its members performed exercises with linear inspiratory pressure load, with 40% of the maximum inspiratory pressure (MIP), associated with CRP. Therapy procedures were conducted twice during the immediate post-operative period and thrice on the first post-operative day. In addition to evaluating the MIP, the nasal inspiratory pressure (NIP) and the sustained maximum inspiratory pressure (SMIP) were evaluated before and after treatment. Analysis of variance followed by the Bonferroni correction were applied considering a 5% significance level (p < 0.05). Results:
There was no significant difference in NIP and SMIP values when the pre- and post-operative periods were compared for the ILG; however, these values were significantly lower for the CG, also with intergroup differences in NIP values. Atelectasis prevalence was 5% for ILG and 15% for CG, with no intergroup difference. Conclusion:
The inspiratory muscle strength and resistance of the respiratory muscles were maintained in the group that performed exercises with inspiratory load associated with CRP, with a low rate of atelectasis after gastroplasty.
Resumo Introdução:
O pós-operatório de gastroplastia pode alterar a mecânica respiratória e predispor a complicações respiratórias. Objetivo:
Avaliar os efeitos de exercícios com carga inspiratória na função muscular respiratória e na prevalência de atelectasias após gastroplastia. Método:
40 voluntárias foram alocadas randomicamente em: Grupo Controle (GC), que recebeu Fisioterapia Respiratória Convencional (FRC) e Grupo Carga Inspiratória (GCI), que executou exercícios com carga inspiratória linear pressórica com 40% da pressão inspiratória máxima (PImáx), associados à FRC. Os tratamentos foram realizados duas vezes no pós-operatório imediato e três vezes no primeiro dia pós-operatório. Além da PImáx, foram avaliadas a pressão inspiratória nasal (PIN) e a pressão inspiratória máxima sustentada (PImáxS) antes e após o tratamento. Foi realizada análise de variância seguida de ajuste de Bonferroni, e o nível de significância estatística foi de 5% (p < 0,05). Resultados:
Não houve diferença significativa nos valores de PIN e na PImáxS no GCI quando comparados o pré e pós-operatório, diferentemente do GC, no qual esses valores foram significativamente menores além de diferença entre os grupos no valor de PIN. A prevalência de atelectasias foi de 5% para GCI e 15% para GC, sem diferenças intergrupos. Conclusão:
Houve manutenção da força muscular inspiratória e da resistência dos músculos respiratórios no grupo que realizou exercícios com carga inspiratória, associado a FRC com baixo índice de atelectasias após gastroplastia.
Resumen Introducción:
El postoperatorio de gastroplastia puede alterar la mecánica respiratoria y predisponer a complicaciones respiratorias. Objetivo:
Evaluar los efectos de ejercicios con carga inspiratoria en la función muscular respiratoria y en la prevalencia de atelectasias después de la gastroplastia. Método:
40 voluntarias fueron asignadas en: Grupo Control (GC), que recibió Fisioterapia Respiratoria Convencional (FRC) y Grupo Carga Inspiratoria (GCI), que ejecutó ejercicios con carga inspiratoria, realizados con carga lineal inspiratoria con un 40% de la presión inspiratoria máxima (PIM) asociados a la FRC. Ambos tratamientos se realizaron dos veces en el postoperatorio inmediato y tres veces en el primer día postoperatorio. Además de la PIM, se evaluaron la presión inspiratoria nasal (PIN) y la presión inspiratoria máxima sostenida (PImáxS) antes y después del tratamiento. Se realizó el análisis de varianza seguida de ajuste de Bonferroni. Se adoptó nivel de significancia estadística del 5% (p < 0,05). Resultados:
No hubo diferencia significativa en los valores de PIN y en la PImáxS en el GCI cuando se compararon en el pre y en postoperatorio, a diferencia del GC, en el cual estos valores fueron significativamente menores más allá de diferencia entre los grupos en el valor de PIN. La prevalencia de atelectasias fue de 5% para GCI y 15% para GC, sin diferencia entre grupos. Conclusión:
Hubo mantenimiento de la fuerza muscular inspiratoria y de la resistencia de los músculos respiratorios en el grupo que realizó ejercicios con carga inspiratoria, asociados a la FRC, con bajo índice de atelectasias tras gastroplastia.