Foram estudados 33 pacientes chagásicos (Grupo I) na forma indeterminada (17 homens - idade média (I) = 38 anos, Grupo IA; 16 mulheres - I = 38 anos, Grupo IB) e 25 pacientes chagásicos (Grupo II) com alteraçöes discretas ao ECG (15 homens - I = 41 anos, Grupo IIA; dez mulheres - I = 50 anos, Grupo IIB).

Foram especialmente consideradas as seguintes variáveis:

deltaD% medido ao ecocardiograma unidimensional; porcentagem da freqüência cardíaca máxima atingida pelo paciente em relaçäo à ideal (%FC, a diferença entre a pressäo arterial sistólica na carga pico e no repouso (deltaPS) e o trabalho total em kgm (T) ao teste de esforço. Obtiveram-se os seguintes resultados: IA: deltaD% = 34,53 + ou - 3,71 %FC = 101,59 + ou - 5,88 deltaPS = 65,88 + ou - 27,34 T = 11979,41 + ou - 5128,29 IIA: D% = 35,40 + ou - 2,00 FC = 97,00 + ou - 6,09 PS = 49,00 + ou - 30,43 T = 8659 + 3803,05 IB: deltaD% = 35,31 + ou - 3,26 %FC = 94,00 + ou - 5,91 deltaPS = 42,19 + ou - 24,49 T = 5513,75 + ou - 1868,28 IIB: D% = 36,90 + ou - 3,31 %FS = 94,10 + ou - 6,49 PS = 34,50 + ou - 16,74 T = 4414,10 + 2278,09. O estudo estatístico, através de teste t näo pareado com p <0,05 näo mostrou diferença significativa entre os grupos IA e IIA e IB e IIB, à exceçäo, da %FC no Grupo IIA, que foi significativamente menor em relaçäo ao Grupo IA. Concluindo, o Grupo IIA teve resposta cronotrópica menor ao teste de esforço em relaçäo ao Grupo IIA, sendo que nos outros parâmetros analisados näo houve diferença estatisticamente significativa