Práticas relacionadas ao uso do garrote durante a punção venosa periférica: uma revisão de escopo
Health professionals' practices related with tourniquet use during peripheral venipuncture: a scoping review
Prácticas relacionadas al uso del garrote durante la punción venosa periférica: una revisión de alcance

Rev. latinoam. enferm. (Online); 27 (), 2019
Publication year: 2019

Objetivos durante a punção venosa periférica, recomenda-se o uso de um garrote acima do local da punção para potencializar a distensão venosa. Dadas as suas características e o uso em ambientes clínicos, os garrotes podem representar uma fonte de disseminação de micro-organismos. Entretanto, os resultados de estudos científicos nessa área estão dispersos na literatura. Esta revisão de escopo tem como objetivo mapear as evidências disponíveis a respeito das práticas dos profissionais de saúde no que concerne ao uso do garrote durante a punção venosa periférica e à contaminação microbiológica associada. Método revisão de escopo de acordo com a metodologia do Instituto Joanna Briggs. Dois revisores independentes analisaram a relevância dos estudos, extraíram e sintetizaram dados. Resultados quinze estudos foram incluídos na revisão. Em geral, os garrotes foram reutilizados sem processos de descontaminação recorrentes. Verificou-se que os profissionais compartilham esses dispositivos entre si e os usaram continuamente por períodos entre duas semanas e sete anos e meio. Conclusão as práticas de enfermagem relacionadas ao uso do garrote durante a punção venosa periférica não são uniformes. A reutilização de garrotes pode colocar em risco a segurança do paciente se o reprocessamento (limpeza e desinfecção/esterilização) não for adequado, dado o tipo de material do garrote e a microbiota encontrada. Novos estudos são necessários para avaliar o impacto de vários tipos de práticas de reprocessamento na descontaminação de garrotes e na segurança do paciente.
Objectives during peripheral venipuncture, health professionals are recommended to use a tourniquet above the puncture site in order to potentiate venous distension. Given its characteristics and use in clinical settings, tourniquets may represent a source of microorganism dissemination. However, the results of scientific studies in this area are scattered in the literature. This scoping review aims to map the available evidence on health professionals' practices related with tourniquet use during peripheral venipuncture and associated microbiological contamination. Methods scoping review following the Joanna Briggs Institute methodology. Two independent reviewers analyzed the relevance of the studies, extracted and synthesized data. Results fifteen studies were included in the review. Overall, tourniquets were reused without being subject to recurring decontamination processes. It has been found that practitioners share these devices among themselves and use them successively for periods between two weeks and seven and half years. Conclusion nursing practices related to tourniquet use during peripheral venipuncture are not standard. Reuse of tourniquets may jeopardize the patient's safety if reprocessing (cleaning and disinfection/sterilization) is not adequate, given the type of tourniquet material and microbiota found. New studies are needed to assess the impact of various types of reprocessing practices on tourniquet decontamination and patient safety.
Objetivos durante la punción venosa periférica, se recomienda el uso de un garrote arriba del sitio de la punción para potenciar la distensión venosa. Dadas sus características y uso en ambientes clínicos, los garrotes pueden representar una fuente de diseminación de microorganismos. Sin embargo, los resultados de estudios científicos en esta área están dispersos en la literatura. Esta revisión de alcance tiene como objetivo mapear las evidencias disponibles acerca de las prácticas de los profesionales de salud en lo que concierne al uso del garrote durante la punción venosa periférica y la contaminación microbiológica asociada. Método revisión de alcance de acuerdo con la metodología del Instituto Joanna Briggs. Dos revisores independientes analizaron la relevancia de los estudios, extrajeron y sintetizaron datos. Resultados quince estudios se incluyeron en la revisión. En general, los garrotes fueron reutilizados sin procesos de descontaminación recurrentes. Se verificó que los profesionales comparten estos dispositivos entre sí y los utilizaron continuamente por períodos entre dos semanas y siete años y medio. Conclusión las prácticas de enfermería relacionadas al uso del garrote durante la punción venosa periférica no son uniformes. La reutilización de garrotes puede poner en riesgo la seguridad del paciente si el reprocesamiento (limpieza y desinfección/esterilización) no es adecuado, dado el tipo de material del garrote y la microbiota encontrada. Nuevos estudios son necesarios para evaluar el impacto de varios tipos de prácticas de reprocesamiento en la descontaminación de garrotes y en la seguridad del paciente.

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