Antimicrobial activity of mouth rinses against bacteria that initially colonizes dental's surface
Atividade antimicrobiana de enxaguatórios bucais sobre bactérias que iniciam a colonização das superfícies dentais
Rev. odontol. UNESP (Online); 48 (), 2019
Publication year: 2019
Abstract Introduction Much advertising in mouthwash is conveyed in all media appealing to the anti-plaque effect and rendering a disservice to the community. Mouth rinses are available over-the-count and differ on their compositions and antimicrobial effectiveness. Objective In this study, we evaluated the antimicrobial activity of 35 widely available mouth rinses against bacterial species involved in initiation of dental biofilm - Streptococcus gordonii, Streptococcus mitis, Streptococcus oralis, Streptococcus salivarius, and Streptococcus sanguinis. Material and method The Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and the Minimum Bactericidal Concentration (MBC) of the evaluated mouth rinses were determined according to the Clinical & Laboratory Standards Institute protocols. Data were submitted to Kruskal-Wallis test and Mann-Whitney post hoc (α=0.05). Result About 70% of the mouth rinses achieved high antibacterial activity and 30%, a low antibacterial activity against all the species tested. The most ineffective mouth rinse showed antibacterial activity (MIC) at 1:1 dilution, while the most effective showed activity even at 1:2048 dilution, which may imply prolonged effect in the mouth. About 51% of mouth rinses showed bactericidal activity, and it was verified that cetylpyridinium chloride or chlorhexidine digluconate containing in the formulation were associated with the highest activity. Conclusion Most - but not all - mouth rinses commercially available are effective in inhibiting in vitro initial colonizers of dental surfaces.
Resumo Introdução Muita publicidade sobre enxaguatórios bucais é veiculada em todos os meios de comunicação apelando para o efeito anti-placa e prestando um desserviço à comunidade. Grande quantidade de enxaguatórios bucais está disponível no mercado e estes diferem em suas composições e eficácia antimicrobiana. Objetivo Neste estudo, avaliamos a atividade antimicrobiana de 35 enxaguatórios bucais amplamente disponíveis contra espécies bacterianas envolvidas na iniciação do biofilme dental - Streptococcus gordonii, Streptococcus mitis, Streptococcus oralis, Streptococcus salivarius e Streptococcus sanguinis. Material e método A Concentração Inibitória Mínima (CIM) e a Concentração Bactericida Mínima (CBM) dos enxaguatórios avaliados foram determinadas de acordo com os protocolos do Clinical & Laboratory Standards Institute. Os dados foram submetidos ao teste Kruskal-Wallis e Mann-Whitney post hoc (α=0,05). Resultado Aproximadamente 70% dos enxaguatórios bucais alcançaram alta atividade antibacteriana e 30%, baixa atividade antibacteriana contra todas as espécies testadas. O enxaguatório bucal mais ineficaz mostrou atividade antibacteriana (CIM) na diluição de 1:1, enquanto a mais eficaz mostrou atividade mesmo na diluição de 1:2048, o que pode implicar em efeito prolongado na boca. Cerca de 51% dos enxaguatórios bucais apresentaram atividade bactericida, e verificou-se que formulações contendo cloreto de cetilpiridíneo ou digluconato de clorexidina estavam associados à maior atividade. Conclusão A maior parte - mas não todos - dos enxaguatórios bucais comercialmente disponíveis são eficazes na inibição de colonizadores iniciais de superfícies dentárias in vitro.