Entre Saúde Mental e a Escola: a Gestão Autônoma da Medicação
Between Mental Health and the School: The Autonomous Management of Medication
Entre Salud Mental y la Escuela: la Gestión Autónoma de la Medicació
Rev. polis psique; 7 (3), 2017
Publication year: 2017
Quando nos referimos a um trabalho em Saúde Mental com crianças e adolescentes, é quase inevitável nos deparar com os atravessamentos do universo escolar. Não poucas vezes os encaminhamentos de crianças para os serviços de saúde mental envolvem os ditos problemas de aprendizagem e a demanda por medicamentos e laudos, principalmente os relacionados ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Neste artigo, esboçamos considerações sobre as práticas produzidas no entrecruzamento da Saúde Mental e a escola resultantes de uma pesquisa-intervenção que objetivou cartografar tais articulações e as pistas para construir um trabalho intersetorial. Para tanto, acompanhamos um grupo de Gestão Autônoma da Medicação (GAM), composto por pesquisadores, familiares de crianças em tratamento com psicotrópicos e trabalhadores do Centro de Atenção Psicossocial para infância e Adolescência de Vitória/ES (CAPSi). No grupo GAM, foi possível colocar em análise um cuidado que se dá cada vez mais desarticulado e, ao mesmo tempo, fortalecer um dispositivo de conversa e produção de práticas e saberes coletivos.
When dealing with mental health-work involving children and adolescents, it is almost inevitable to cross paths with the question of schooling. In a number of cases, the referral of children to mental health services derives from learning issues and entails requests for medication and evaluation, especially concerning Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD). This work presents an analysis of practices emerging at the junction of mental health care and education as well as the results of a research-intervention that aims to map the articulation between these two fields in order to collect propositions or suggestions towards the creation of an intersectorial work. We followed an Autonomous Management of Medication (GAM) group composed of researchers, parents of children being treated with psychotropic drugs and workers at Vitória's Center for Childhood and Adolescence Psychosocial Care (CAPSi). Within the GAM group, it was possible to analyse a care practice that was becoming increasingly disjointed and, at the same time, to strengthen a mechanism for dialogue and producing collective practices and knowledge.
Cuando nos referimos a un trabajo en Salud Mental con niños y adolescentes, es casi inevitable encontrarnos con los atravesamientos del universo escolar. No pocas veces la remisión de niños y adolescentes para los servicios de salud mental envuelven los renombrados problemas de aprendizaje y la demanda por medicamentos y laudos; principalmente relacionados al Trastorno de Déficit de Atención e Hiperactividad (TDAH). En este artículo esbozamos consideraciones sobre las prácticas producidas en el entrecruzamiento de la Salud Mental y la escuela, resultantes de una investigación-intervención que objetivó cartografiar tales articulaciones y las pistas para construir un trabajo intersectorial. En este sentido, acompañamos a un grupo de Gestión Autónoma de Medicación (GAM), compuesto por investigadores, familiares de niños y adolescentes en tratamiento con psicotrópicos y trabajadores del Centro de Atención Psicosocial para la Infancia y Adolescencia de Vitória/ES (CAPsi). En el grupo GAM, fue posible colocar en análisis un cuidado que se da cada vez más dislocado y, al mismo tiempo, fortalecer um dispositivo de conversación y producción de prácticas y saberes colectivos.