Las políticas de salud, un campo de estudio transdisciplinar
Health policies, a transdisciplinary field of study
Políticas de saúde, um campo transdisciplinar de estudo

Rev. salud pública; 20 (5), 2018
Publication year: 2018

RESUMEN Proponer políticas o recomendaciones para intervenir la salud hoy día, requiere reconocer que las políticas sanitarias pretenden resolver estados de salud causados por extrema pobreza e inequidad en distintos estilos y condiciones de vida. Se requiere develar intereses de actores más cercanos a la eficiencia que a la equidad sanitaria, en escenarios de desigualdad sanitaria evidenciados por diferentes gradientes de salud en poblaciones desventajadas del país. Los análisis de política sanitaria requieren integrar la medición, descripción y participación política con políticas de reconocimiento frente al escenario sanitario, generando conciencia frente a capacidades y derechos humanos fundamentales. Los aportes de saberes desde diferentes disciplinas de las ciencias de la vida o de otras ciencias podrían mostrar campos transdisciplinares de generación de conocimiento, formación e investigación aplicada que pretenden distanciarse de análisis racionales, siendo fundamental enfatizar en factores cognitivos, retóricos y narrativos que evidencien ideologías de dominación en distintos momentos de decisión que configuran una política pública en salud. La construcción de un campo de estudio transdisciplinar en políticas de salud, permitiría vincular enfoques críticos para comprender la justicia social a partir de teorías emergentes sobre el reconocimiento y las capacidades en diferentes esferas de la vida social. Podríamos indagar como se constituyen los sistemas de salud, las prácticas sociales en salud; entender categorías de estudio que expresen inequidades sanitarias y permitan un abordaje teórico metodológico frente a expresiones sanitarias emergentes individuales y colectivas como la enfermedad crónica, la violencia, el maltrato físico, la exclusión social.(AU)
ABSTRACT Nowadays, proposing policies or recommendations regarding intervention requires recognizing that our health policies aim to resolve health conditions caused by extreme poverty and inequity in different styles and living conditions. It is necessary to unveil the interests of actors closer to efficiency than to health equity, in scenarios of inequality that are made evident through gradients in health among disadvantaged populations of our country. Health policy analyzes require integrating measurement, description and political participation with recognition policies in a health context, generating awareness of fundamental human rights and capabilities. The contributions of knowledge from different disciplines of life sciences or other sciences may show transdisciplinary fields of knowledge generation, training and applied research that seek to distance themselves from rational analysis. This is fundamental to emphasize cognitive, rhetorical and narrative factors that portray the dominant ideologies that make up a public health policy at different decision times. The construction of a transdisciplinary field of study in health policies would link critical approaches to understanding social justice based on emerging theories on recognition and skills in different spheres of social life. This could also be useful to investigate how health systems and social practices in health are constituted, as well as to understand study categories that express health inequities and allow for a methodological theoretical approach to emerging individual and collective health expressions such as chronic illness, violence, physical abuse, and social exclusion.(AU)
A proposição de políticas ou recomendações para intervir na saúde hoje requer o reconhecimento de que as políticas de saúde buscam resolver os agravos causados ​​pela extrema pobreza e iniquidade em diferentes estilos e condições de vida. É necessário revelar os interesses dos atores mais próximos da eficiência do que da equidade em saúde, em cenários de desigualdade em saúde evidenciados por diferentes gradientes de saúde em populações desfavorecidas do país. A análise da política de saúde requer a integração da medição, descrição e participação política com políticas de reconhecimento no cenário da saúde, gerando consciência dos direitos humanos fundamentais e capacidades. As contribuições do conhecimento de diferentes disciplinas das ciências da vida ou de outras ciências poderiam mostrar campos transdisciplinares de geração de conhecimento, formação e pesquisa aplicada que buscam se distanciar da análise racional, sendo fundamental enfatizar fatores cognitivos, retóricos e narrativos que evidenciam ideologias de dominação em diferentes momentos de decisão que configuram uma política pública em saúde. A construção de um campo de estudo transdisciplinar nas políticas de saúde permitiria articular abordagens críticas para compreender a justiça social a partir de teorias emergentes sobre reconhecimento e capacidades em diferentes esferas da vida social. Poderíamos investigar como se constituem os sistemas de saúde, as práticas sociais em saúde; compreender categorias de estudo que expressam iniquidades em saúde e permitem uma abordagem teórico-metodológica às emergentes expressões de saúde individual e coletiva como doença crônica, violência, abuso físico, exclusão social.(AU)

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