Intimate partner violence against women during pregnancy: a critical reading from a gender perspective
Violencia de la pareja íntima contra las mujeres en el embarazo: una lectura crítica con perspectiva de género
Violência por parceiro íntimo contra mulheres durante a gravidez: uma leitura crítica a partir de uma perspectiva de gênero

Rev. colomb. enferm; 10 (1), 2015
Publication year: 2015

This paper conducted a critical review from a gender perspective, identifying selected studies addressing intimate partner violence against women during pregnancy. Seventy-two studies from 23 countries between 1994 and 2013 were analyzed. Inti-mate partner violence in pregnancy is associated with obstetric and birth complications, mental health consequences, and effects on the newborn as low birth growth. Countries with lower human development scores show higher rates of these ramifications. Socio-demographic conditions such as educational level, social status, age and marital status appear associated. While in most countries pregnancy reduces partner violence, there are exceptions suggesting that it is not necessarily a protective factor. The significance given to motherhood and pregnancy in different social groups and the level of presence of patriarchal relations may offer an explanation for this phenomenon. Psychological violence is the most frequently reported. Research must strengthen the qualitative approach. Ongoing issues in contexts where intimate partner violence increase and where physical violence prevails during pregnancy require to be studied. It is imperative to train health providers to detect and prevent intimate partner violence. It is required to consider the empowerment of women as a central axis in sexual and reproductive health.
Este artículo presenta una revisión crítica, basada en la perspec-tiva de género, en la que se identificaron y seleccionaron estudios sobre violencia de la pareja íntima en el embarazo. Se analizaron 72 artículos provenientes de 23 países, publicados entre 1994 y 2013. La violencia de la pareja íntima durante el embarazo se asocia con complicaciones obstétricas y del parto, tiene consecuencias sobre la salud mental y efectos en el recién nacido como bajo peso al nacer. Los países con puntajes más bajos de desarrollo humano muestran tasas más altas de estas implicaciones. Se ven asociadas condiciones sociodemográficas como el nivel educativo, el estatus social, la edad y el estado civil. Si bien en la mayoría de los países, en el embarazo se reduce la violencia de pareja, hay excepciones que sugieren que no es necesariamente un factor protector. La importancia dada a la maternidad y el embarazo en difer-entes grupos sociales y el nivel de presencia de relaciones patriarcales pueden ofrecer una explicación a este fenómeno. La violencia psicológica es la más frecuentemente reportada. La investigación en este campo debe fortalecer el enfoque cualitativo. Los contextos en que se incrementa la violencia de pareja y donde prevalece la violencia física durante el embarazo requieren ser estudiados. Es imprescindible capacitar a los proveedores de salud para detectar y prevenir la violencia de pareja. Es necesario tener en cuenta la autonomía de la mujer como un eje central en la salud sexual y reproductiva.
Este trabalho realiza uma análise crítica a partir de uma pers-pectiva de gênero, identificando estudos selecionados que apresentam violência por parceiro íntimo contra mulheres durante a gravidez. Setenta e dois estudos de 23 países, entre 1994 e 2013, foram analisados. Violência por parceiro íntimo na gestação está associada a complicações obstétricas e no parto, consequências para a saúde mental e efeitos no recém-nascido, como baixo crescimento ao nascer. Países com pontuações mais baixas de desenvolvimento humano apresentam maiores taxas dessas ramificações. Condições sócio-demográficas aparecem associadas, tais como: nível educacional, status social, idade e estado civil. Enquanto na maioria dos países a gestação reduz violência por parceiro, há exceções que sugerem que não é, necessariamente, um fator de proteção. O significado dado para maternidade e gravidez em diferentes grupos sociais, e o nível de presença de relações patriarcais podem oferecer uma explicação para este fenô-meno. Violência psicológica é a mais frequentemente relatada. A pesquisa deve fortalecer a abordagem qualitativa. Situações em andamento, em contextos onde a violência por parceiro íntimo aumenta e onde a violência física prevalece durante a gestação, devem ser estudadas. É necessário treinar profis-sionais de saúde para detectarem e impedirem violência por parceiro íntimo. Assim como é necessário considerar o fortale-cimento das mulheres como um eixo central na saúde sexual e reprodutiva.

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