Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação
Effectiveness of different disinfection processes in high speed turbines

J. Health Biol. Sci. (Online); 7 (2), 2019
Publication year: 2019

Introdução:

a contaminação cruzada pode ocorrer na prática odontológica, e a correta descontaminação das Turbinas de Alta Rotação (TAR) é um passo importante no controle desse tipo de infecção.

Objetivo:

determinar o protocolo de uso do detergente enzimático na limpeza das TARs que promova a maior redução microbiana da superfície do instrumento no menor tempo.

Métodos:

este estudo contou com uma amostra de 21 turbinas de alta rotação (n=3).

O experimento foi dividido em cinco fases sequenciais:

contaminação inicial, limpeza das turbinas, contagem microbiológica inicial, esterilização das turbinas e contagem microbiológica final.

As amostras foram divididas em seis grupos:

grupo (1): as turbinas foram envolvidas por 8 minutos em gaze embebida em detergente enzimático seguida por fricção mecânica; grupo (2): de forma semelhante ao grupo (1) pelo tempo de 4 minutos. No grupo (3), as turbinas foram, imediatamente, friccionadas com gaze embebida em detergente enzimático seguida de 8 minutos de espera, nos grupos (4) e (5), de forma semelhante ao grupo (3), pelo tempo de 4 minutos e zero minuto, respectivamente. No grupo (6), (controle negativo) não houve contaminação das TARs, e foram aguardados 8 minutos sem realização de nenhum protocolo de descontaminação, enquanto no grupo (7) (controle positivo), houve contaminação pelo pool salivar, mas nenhum protocolo de descontaminação foi realizado.

Resultados:

após segunda coleta, apenas o grupo (2) foi estatisticamente significante, mostrando-se como melhor protocolo de descontaminação das TARs.

Conclusões:

dessa forma, sugerimos a utilização de gaze embebida em detergente enzimático por 4 minutos, seguida de fricção mecânica com a gaze previamente ao procedimento de esterilização física por calor sob pressão, como protocolo de biossegurança.

Introduction:

cross contamination can occur the dental practice and the correct decontamination of high-speed turbines (HST) is an important step in the control of this type of infection.

Objective:

to determine the protocol of use of the enzymatic detergent in the cleaning of the TARs that promotes a greater microbial reduction of the surface of the instrument in the shortest time.

Methods:

This study had a sample of 21 high-speed turbines (n=3). The experiment was divided into 5 sequential phases (initial contamination, turbine cleaning, initial microbiological counting, turbine sterilization and final microbiological counting).

The samples were divided into six groups:

group (1) the turbines were wrapped for 8 minutes in gauze soaked in enzymatic detergent followed by mechanical friction, group (2) in a similar way to group (1) in the time of 4 minutes. In group (3) the turbines were immediately frictioned with gauze soaked in enzymatic detergent followed by 8 minutes of waiting, in groups (4) and (5) similarly to group (3) for the time of 4 minutes and zero minutes, respectively. In group (6) (negative control) there was no contamination of the HST and 8 minutes were awaited without any decontamination protocol, whereas in the group (7) (positive control) there was contamination by the salivary pool, but no decontamination protocol was performed.

Results:

After second collection, only group (2) was statistically significant, showing itself as the best decontamination protocol for HST.

Conclusions:

we suggest the use of gauze soaked in enzymatic detergent for 4 minutes followed by mechanical friction with the gauze prior to the procedure of physical sterilization by heat under pressure as a biosafety protocol.

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