Prácticas y creencias culturales acerca del cuidado de niños menores de un año en un grupo de madres de Chocontá, Colombia
Cultural practices and beliefs about the care of children under one year of age in a group of mothers in Chocontá, Colombia
Práticas e crenças culturais sobre o cuidado de crianças meno - res de um ano em um grupo de mães de Chocontá, Colombia

Rev. colomb. enferm; 9 (1), 2014
Publication year: 2014

Con el propósito de identificar las creencias y prácticas culturales acerca del cuidado infantil que pudieran generar conductas de riesgo para el menor de un año, se desarrolló un estudio exploratorio etnográfico, descriptivo y docu-mental con abordaje cualitativo en el municipio de Chocontá (Colombia) de junio a agosto de 2012. Se realizaron entrevistas no estructuradas a las madres de niños menores de un año que asistieron a consulta externa o urgencias de pediatría del Hospital San Martín de Porres del municipio de Chocontá, para que contaran sus experiencias y conocimientos sobre el cuidado de sus bebés. Los datos obtenidos durante la consulta, y la recolección se agruparon en seis categorías: cuidado general, neurodesarrollo, sistema respiratorio, gastrointestinal, alimentación y otros. Esto se confrontó con la literatura científica pertinente para generar un modo de acción en el que se reestructure, se negocie o se conserve la práctica cultural en cuestión.De las diecinueve actividades identificadas, se recomienda reestructurar diez porque pueden ser una conducta de riesgo para el menor; ocho deben ser negociadas con las madres y cuidadores y una se puede conservar puesto que no afecta la integridad del niño. Se concluyó que las creencias y prácticas culturales son parte fundamental de cualquier comunidad. Por esto es importante que el equipo de salud no las desconozca ni las rechace sino que las comprenda para entablar una comunicación efectiva de tal forma que las madres y cuidadores no se sientan agredidos y permitir la continuidad de su legado cultural. La mayoría de prácticas se realizan en la etapa neonatal, un periodo crítico y de gran vulnerabilidad en donde el cuidado tiene un papel importante para la salud del recién nacido. Por ello es primor-dial explicar a las familias las razones para no realizar acciones que pongan en riesgo la salud del niño.
The purpose of this study is to identify myths and cultural beliefs about the care of children under the age of 1 that can lead to risky behavior, in the municipality of Chocontá between June and August of 2012.

Methodology:

an exploratory ethnographic, descriptive and documental study with qualitative approach was conducted, and unstructured interviews were performed with mothers of children under one year, in the outpatient or pediatric emergency room, at San Martín de Porres hospital of Chocontá. Their experiences and knowledge about the care or their babies were recorded; data obtained during the outpatient assessment, and the reco-llection and review of the literature were included.

The information was analyzed from domains of knowledge such as:

general care, neurodevelopment, respiratory, gastrointestinal, nourishment and others; to create an approach to restructure, trade or preserve the popular activity in a matter.

Results:

restructuring was considered in ten of the nineteen myths analyzed because they represent risky behaviors for the child, eight must be negotiated with mothers and caregivers and one does not affect the inte-grity of the child and could be retained.

Conclusions:

it is important for health care providers to understand and not to dismiss the beliefs and cultural practices that are essential part of any community in order to engage in an effective communication and allow the mothers and caregivers to continue with their cultural legacy and avoid confrontation. Furthermore, most prac-tices are performed in the neonatal period, a critical and susceptible stage in which the care plays an important role in the newborn’s health. It is imperative to explain to family members the reasons that a particular activity threatens the health of children.
Se buscou a identificar as crenças e práticas culturais sobre o cuidado infantil que poderiam gerar comportamentos de risco em crianças menores de 1 ano de idade na cidade de Chocontá durante os meses de junho até agosto no ano 2012.

Metodologia:

um estudo qualitativo etnográfico, docu-mental e descritivo foi realizado por entrevistas não estruturadas com mães de crianças menores de 1 ano de idade, que frequentavam ambulatório ou serviço de urgência pediatria de San Martín de Porres Hospital Chocontá, para contar suas experiências e conhecimentos sobre o cuidado do seus bebês. As mães foram levadas em conta dos dados obtidos durante a consulta, recolha e revisão da literatura e analisaram informações de domí-nios que envolvem as seguinte áreas: cuidados gerais, desenvolvimento neurológico, respiratório, gastroin-testinal, alimentação e outros, a fim de gerar um modo de ação que é reestruturado, negociados ou preservar a atividade popular em questão.

Resultados:

de dezenove dos mitos que analiso reestrutu-ração, só dez foram considerados porque eles poderiam ser o comportamento de risco para a criança. Oito deles deveram ser negociados com as mães e cuidadores e pode ser preservada. Uma que não afeta a integridade da criança também podia ser preservada.

Conclusões:

as crenças e práticas culturais são partes fundamentais de qualquer comunidade. É por isso que é importante que o equipe se envolver em uma comuni-cação eficiente para que as mães e cuidadores não sentir atacada e permitir a continuidade do seu patrimônio cultural. Além disso, a maioria das práticas são reali-zadas no período neonatal que é um período crítico e vulnerável onde os cuidados são muitos importantes para o saúde dos recém-nascidos. Por isso é essencial para explicar os razões para as famílias quem não realizar estes atividades colocam risco a saúde da criança.

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