Bacteriuria asintomática y factores de riesgo en mujeres de pregrado de dos profesiones
Asymptomatic bacteriuria and risk factors in undergraduate women of two professions
Bacteriúria assintomática e fatores de risco em mulheres de graduação de dois profissões

Rev. colomb. enferm; 9 (1), 2014
Publication year: 2014

Este estudio transversal descriptivo busca analizar si la formación profesional de las estudiantes de enfer-mería influye para que presenten menor frecuencia de bacteriuria asintomática (BA) y factores de riesgo respecto a las de trabajo social. Previo consentimiento informado, se seleccionó un grupo de alumnas de enfermería y otro de trabajo social mediante muestreo simple aleatorio. Se excluyeron quienes estaban embarazadas o en tratamiento con antibióticos. El diagnóstico de BA se hizo con base en tres criterios químicos y de laboratorios validados por la literatura médica. Para identificar factores de riesgo de BA, se aplicó un instrumento de diez preguntas que evalúan situaciones que favorecen infecciones urinarias. Se realizó un estudio piloto y las respuestas permitieron adecuar el instrumento. Se utilizó estadística descriptiva y chi cuadrado para identificar asociación entre frecuencia de BA y área de formación de las estudiantes. Las diferencias se consideraron estadísticamente significativas cuando p ≤ 0,05. Se identificó un solo caso de BA en alumnas de enfermería y cuatro en trabajo social, lo cual no es estadísticamente significativo (p=0,26, OR=0,29).

Los factores de riesgo que resultaron significativos entre ambos grupos fueron:

higiene vaginal inadecuada (p=0,0016, OR=0,17), presencia de lavados vaginales frecuentes (p=0,005, OR=0,26) e ingesta de suplementos vitamínicos (p=0,0008, OR=4,23). Se concluye que los casos de BA positivos no están relacionados con el área de formación profesional; los casos positivos de BA se deben más a factores y hábitos de higiene local que a factores socioculturales y de nutrición.

Objective:

to analyze whether the academic training of nursing school students contributes to a reduction of Asymptomatic Bacteriuria (AB) in comparison with social work students.

Methods:

cross-sectional study between 2 groups of females; nursing and social work students. Informed consent prior to the participation in the study was provided. Pregnant women and students under anti-biotic treatment were excluded. AB diagnosis was based on three measures of chemical and laboratory criteria validated in the medical literature. AB risk factors were identified by a 10-question instrument, which evaluated situations that propitiate urinary infections. A pilot study was carried out and answers were used to adapt the study instrument. Descriptive statistics, chi-square test, odds ratio (OR) and 95% Confidence Interval (CI) were used to identify associations between AB frequency and student’s area of training. Statistical significance was considered when P < 0.05.

Results:

One case of AB was identified in the nursing school students and four cases in the social work students. These results were not statis-tically significant (P= 0.26, OR= 0.29).

Significant risk factors in both groups included:

inadequate perineal hygiene (P= 0.0016, OR 0.17), frequent vaginal washing (P= 0.005, OR= 0.26) and supplementary vitamin intake (P= 0.0008, OR= 4.23).

Conclusions:

positive AB cases are not linked to an area of professional training. Positive AB cases are more related to local hygiene habits rather than sociocultural or nutritional factors.

Objetivos:

analisar se a formação acadêmica dos estu-dantes de enfermagem contribui a diminuir a frequência de bacteriuria assintomática (BA) em relação aos estudantes de assistência social.

Métodos:

um estudo transversal descritivo entre dois grupos de alunas femininas de enfermagem e assistência social, quem consentimento informado foram selecionados em amostragem aleatória simples. Foram excluídas meninas grávidas e meninas em uso de remédios antibióticos. O diagnóstico de BA foi baseado em três critérios químicos e laboratoriais vali-dadas pela literatura médica. Para identificar os fatores de risco para a BA, um instrumento de 10 preguntas que avaliam situações que favorecem a UTI foi aplicado. Um estudo piloto foi realizado e as respostas foram usadas para adaptar o instrumento. Estatísticas descritivas e teste do Qui-quadrado foram utilizados para identificar associações entre a frequência de BA e a área da formação das estudantes. As diferenças foram consideradas estatis-ticamente significativas quando p ≤ 0,05.

Resultados:

1 caso de BA foi identificado em estudantes de enfermagem e 4 de assistência social, o que não é estatisticamente significativa (p = 0,26, OR = 0,29).

Os fatores de risco que foram significativas entre os dois grupos foram:

falta de higiene vaginal (p =0,0016, OR 0,17), presença de lavagem frequente (p = 0,005, OR = 0,26) e ingestão de vitaminas (p = 0,0008, OR = 4,23).

Conclusões:

casos positivos de BA não estão relacionados com a área de formação profissional; casos positivos de BA sao mas relacionado come fatores como hábitos de higiene de que os fatores culturais e nutricionais.

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