A construção do gênero no espaço escolar
The gender’s construction in the school place
La construcción del gênero en el espacio escolar

Movimento (Porto Alegre); 12 (1), 2006
Publication year: 2006

Procuramos, a partir das vertentes dos Estudos Culturais e de Gênero que se aproximam do pós-estruturalismo de Foucault, entender como o gênero e a sexualidade instituem modos diferenciados de ser menino/a no recreio escolar. Considerando que esse é um processo permeado por relações do poder, procuramos mapeá-las e identificá-las utilizando uma metodologia de inspiração etnográfica (observação participante e entrevistas) realizada, durante um ano, numa escola pública de Porto Alegre, RS. Focalizamos uma segunda e uma terceira série. Argumentamos que, através das brincadeiras, acontece uma aprendizagem não-formal e não-intencional, a partir da qual crianças apre(e)endem determinadas formas de feminilidade e de masculinidade.
We look for, from the lines of the Cultural and Gender Studies that approach the poststructuralism of Foulcault, to understand how the gender and the sexuality establish different ways of being boys/ girls inside the break time play. Considering that these actions take place through relations of power, we look for sought to map and identify them through an ethnographically inspired methodology. We focused on groups of 2nd and 3rd grades. We argue that, in the space of break time a non-official and non-intentional learning takes place, from which or through which the children learn how to be boys and girls
Procuramos, a partir de las vertientes de los Estudios Culturales y de Género que se aproximan del pós-estructuralismo de Foucault, entender como el género instituye modos diferenciados de ser niño/a en el recreo escolar. Considerando que ese es un proceso permiado de relaciones de poder, procuramos mapearlas e identificarlas a travéz de una metodología de inspiración etnográfica. (observación participante y entrevistas) realizada, durante un ano, en una escuela pública de Porto Alegre, RS. Focalizamos un segundo y un tercer grado. Argumentamos que, a través de los juegos, sucede un aprendizaje nooficial y no-intencional, a partir del cual los/las niños/ as apre(e)enden determinadas formas de femenilidad e de masculinidad

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