Rev. méd. Minas Gerais; 29 (), 2019
Publication year: 2019
Introdução:
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) representam importante problema de saúde pública. Vários fatores favorecem o aumento dos casos de IRAS, entre eles a incorreta higienização das mãos e falta de desinfecção de equipamento utilizados no ambiente hospitalar, que contribuem para disseminação de microrganismos no ambiente hospitalar. Objetivos:
Analisar a prevalência da contaminação microbiana de estetoscópios de duas Unidades de Terapia Intensiva. Métodos:
Foram coletadas 22 amostras de estetoscópios utilizados em duas unidades hospitalares públicas de Minas Gerais, uma de Juiz de Fora e outra de São João Del Rei, sendo a coleta realizada através de swabs estéreis. Resultados:
Foram avaliados o total de 22 estetoscópios. Dos 16 avaliados em Juiz de Fora, 11(68,75%) apresentaram crescimento microbiano, sendo 7(54%) Staphylococcus sp coagulase negativa, 3(23%) Klebsiella pneumoniae, 1(7,6%) Acinetobacter baumanni, 1(7,6%) de Enterococcus sp e 1(7,6%) de Staphylococcus aureus. Na unidade de São João Del Rei, dos 6 leitos, cada um com estetoscópio próprio, ocorreu crescimento microbiano em 100% das análises, sendo 4(44,4%) cepas de Staphylococcus sp coagulase negativa, 1(11,1%) de Klebsiella pneumoniae, 1 cepa (11,1%) de Enterobacter sp e 3(33,3%) de Staphylococcus aureus. Conclusões:
Foi observado a presença de microrganismos patogênicos em grande parte das amostras de estetoscópios analisados em ambas instituições, sendo de grande importância a Comissão de Infecção Hospitalar insistir e promover programas de re-educação e incentivo às boas práticas dentro das unidades hospitalares. (Au)
Introduction:
The Healthcare-associated infections (HAI) became concerning to the public health system. Several factors favor the increase of HAI cases, among them the wrong hand hygiene and disinfection of smaller medical equipment, such as stethoscope used by health professionals, contribute to the propagation of microorganisms. Objectives:
Analyse the prevalence of microbial contamination of stethoscopes of two Intensive Care Unit (ICU) throughout swabs. Methods:
Were collected 22 samples of two public hospitals from Minas Gerais, one from Juiz de Fora and the other from São João Del Rei, being collected through sterile swabs. Results:
A total of 22 stethoscopes were evaluated. Out of the 16 evaluated in Juiz de Fora, 11 (68.75%) presented microbial growth, 7 (54%) of which were coagulase-negative Staphylococci, 3 (23%) Klebsiella pneumoniae, 1 (7.6%) Acinetobacter baumanni, 1(7,6%) de Enterococcus sp and 1 (7.6%) Staphylococcus aureus. However, in the unit of São João Del Rei, out of the 6 beds, each one with their own stethoscope, there was microbial growth in 100% of the samples, 4 (44.4%) of which were coagulase-negative Staphylococci, 1 (11.1%) Klebsiella pneumonia, 1 bacterial strain (11.1%) Enterobacter sp and 3 (33.3%) Staphylococcus aureus. Conclusions:
The presence of pathogenic microorganisms was observed in most of the samples of stethoscopes analysed in both institutions, resulting in the utterly important insistence from the Hospital Infection Commission in promoting re-education programmes and incentive to better practices in hospitals. (AU)