Prevenção da progressão da doença valvar aórtica não reumáticas - evidências atuais
Prevention of nonrheumatic aortic valve disease progression - current evidence
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo; 29 (2), 2019
Publication year: 2019
A estenose aórtica degenerativa é uma patologia com incidência elevada em pacientes idosos. Sua fisiopatologia está relacionada à calcificação valvar e não está totalmente elucidada. Sabe-se, entretanto, que inicialmente há grande semelhança com o processo
de aterosclerose e, após o inicio da deposição do cálcio, tal processo se autoperpetua, gerando mais calcificação e piora da gravidade anatômica valvar progressivamente. Ainda há uma carência de testes para o diagnóstico das fases iniciais de calcificação. Porém, nas fases finais, a utilização da tomografia com escore de cálcio valvar e o ecocardiograma estão bem estabelecidos. Com relação ao tratamento medicamentoso para reduzir ou deter a progressão da doença valvar, devemos reforçar a necessidade de tratamento para os fatores de risco de aterosclerose. Entretanto, a estatina provou-se ineficaz até o momento e novas medicações, como o esonumabe e os bifosfonados, ainda estão em estudo
Degenerative aortic stenosis is a pathology with high incidence in elderly patients. Its pathophysiology is related to valve calcification and has not been fully elucidated. However, it is known to be very similar to the atherosclerotic process in the initial stages. Once calcium
deposition begins, this process is self-perpetuating, generating further calcification and progressive degeneration of the valve anatomy. The number of tests used to diagnose the early stages of calcification is still insufficient. However, in the late stages, the use of computed tomography aortic valve calcium scoring and echocardiogram scans is well established. Regarding medical treatment aimed at reducing or slowing heart valve disease progression, we must emphasize the need for treatment of atherosclerosis risk factors. However,
statins have thus far proven ineffective, and new drug products, such as desonumab and bisphosphonates, are still being studied