Uso da simulação na capacitação sobre violência no trabalho da enfermagem
Uso de simulacros en la capacitación sobre violencia en el trabajo de enfermería
Use of simulation in training on violence in nursing practice

Acta Paul. Enferm. (Online); 32 (3), 2019
Publication year: 2019

Resumo Objetivo Avaliar a aplicabilidade e os resultados do uso da simulação nos processos de capacitação de estudantes e profissionais de enfermagem sobre violência no trabalho.

Métodos Revisão integrativa da literatura que seguiu recomendações metodológicas para responder à questão:

a simulação pode ajudar estudantes e trabalhadores de enfermagem a lidarem com a violência no trabalho? Construiu-se estratégias de busca a partir de operadores booleanos e termos relacionadas à simulação e violência no trabalho, que foram inseridas ao CINAHL, MEDLINE e Proquest Central juntamente com os demais filtros. Dois revisores independentes selecionaram os estudos mediante critérios e houve análise do nível de evidência. Resultados Nove estudos foram selecionados e revelaram a flexibilidade da simulação pela possibilidade de utilizá-la com diferentes propósitos em capacitações. Identificou-se nos estudos que houve o uso de recursos variados de simulação, assim como a abordagem de diferentes tópicos de violência. Os cenários com pacientes ou agressores e a violência com origem no paciente foram os mais frequentes. Os estudos indicaram benefícios da simulação, mas nem todos os resultados foram consensuais. Conclusão A simulação é um recurso com potencial de ajudar estudantes e profissionais de enfermagem a lidarem com casos de violência no trabalho, prevenindo sua ocorrência ou reduzindo danos. Os estudos neste tema são recentes e várias necessidades de pesquisa emanam da aliança entre simulação e violência no trabalho, algumas das quais destacadas nesta revisão e que podem orientar a construção de evidências mais robustas.
Resumen Objetivo Evaluar la aplicabilidad y los resultados del uso de simulacros en procesos de capacitación de estudiantes y profesionales de enfermería sobre violencia en el trabajo.

Métodos Revisión integradora de literatura que sigue recomendaciones metodológicas para responder la pregunta:

¿los simulacros pueden ayudar a los estudiantes y trabajadores de enfermería a lidiar con la violencia en el trabajo? Se elaboraron estrategias de búsqueda a partir de operadores booleanos y términos relacionados con simulacros y violencia en el trabajo, que fueron ingresadas al CINAHL, MEDLINE y Proquest Central junto con los demás filtros. Dos revisores independientes seleccionaron los estudios mediante criterios y se realizó un análisis del nivel de evidencia. Resultados Se seleccionaron nueve estudios que revelaron la flexibilidad de realizar simulacros por la posibilidad de utilizarlos con diferentes propósitos en capacitaciones. En los estudios, se observó el uso de recursos variados de simulacros, así como el enfoque de diferentes tópicos de violencia. Los escenarios con pacientes o agresores y la violencia con origen en el paciente fueron los más frecuentes. Los estudios indicaron los beneficios de los simulacros, pero no hubo consenso en todos los resultados. Conclusión Los simulacros son un recurso con potencial para ayudar a estudiantes y profesionales de enfermería a lidiar con casos de violencia en el trabajo, mediante prevención de incidentes o reducción de daños. Los estudios sobre este asunto son recientes y surgen varias necesidades de investigación de la alianza entre simulacro y violencia en el trabajo, algunas de las cuales se destacan en esta revisión y pueden orientar la construcción de evidencias más firmes.
Abstract Objective To evaluate the applicability and results of the use of simulation in nursing students and professionals' training on violence at work.

Methods Integrative review of literature that met methodological guideline to answer the question:

can simulation help nursing students and workers understand and deal with workplace violence? It was developed search strategies from Boolean operators and terms related to simulation and violence at work, which were inserted into CINAHL, MEDLINE and ProQuest Central along with the other filters. Two independent reviewers selected the studies using criteria and there was an analysis of the level of evidence. Results Nine studies were selected and showed the flexibility of the simulation by the possibility of using it with different purposes in training. It was identified in the studies the use of many simulation resources, as well as the approach of different topics of violence. The settings with patients or aggressors and violence starting with the patient were the most frequent. The studies pointed out benefits of the simulation, but not all results were consensual. Conclusion Simulation is a resource capable of helping nursing students and professionals to deal with cases of workplace violence, preventing it to occur or reducing damage. Studies on this topic are recent and several research needs emanate from the alliance between simulation and violence at work, some of which are highlighted in this review and that may guide the gathering of stronger evidence.

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