Periodontitis and periodontopathogens in individuals hospitalized in the intensive care unit: a case-control study

Braz. dent. j; 30 (4), 2019
Publication year: 2019

Abstract The aim of the present study was to compare periodontal conditions between intensive care unit (ICU) in-patients and non-ICU patients through clinical and microbiological periodontal parameters. This case-control study included 88 individuals hospitalized in ICU and 176 non-hospitalized controls. All individuals underwent a complete periodontal examination and microbiological sampling. The total bacterial load and counts of Porphyromonas gingivalis, Treponema denticola and Aggregatibacter actinomycetemcomitans were evaluated using qPCR. Data were analyzed through the Chi-square, Fisher exact, and t-Student tests, and the Spearman correlation, as appropriate. The prevalence of periodontitis was 39.7% among controls and 59.0% among ICU in-patients (OR=2.18; p=0.002). ICU in-patients had a significantly higher occurrence of cardiovascular disease (p=0.002; OR=2.20) and history of periodontal disease (p=0.031; OR=1.92) than controls. Bacterial counts of A. actinomycetemcomitans, T. denticola and P. gingivalis were significantly higher in ICU in-patients with periodontitis than in controls.

The correlation between periodontal parameters and microbiological findings among cases and controls showed a significant and positive correlation between:

total bacteria load and % of sites with probing depth (PD) ≥ 4 mm (cases: r=0.

22 and controls:

r=0.13) and P. gingivalis and % sites with bleeding on probing (BOP) (cases: r=0.

22 and controls:

r=0.23). Thus, ICU in-patients presented a higher prevalence of periodontitis and worse periodontal condition (higher mean plaque index, BOP, clinical attachment level ≥3 mm, and sites with PD 4 to 6 mm).
Resumo O objetivo deste estudo foi comparar as condição periodontais entre pacientes internados em Unidade de terapia intensiva (UTI) e indivíduos não hospitalizados através de parâmetros periodontais clínicos e microbiológicos. Este estudo caso-controle incluiu 88 indivíduos hospitalizados em UTI e 176 controles não hospitalizados. Todos os indivíduos foram submetidos a um exame periodontal completo e amostragem microbiológica. A carga bacteriana total e as contagens de Porphyromonas gingivalis, Treponema denticola e Aggregatibacter actinomycetemcomitans foram avaliadas utilizando qPCR. Os dados foram analisados, conforme apropriado, por meio dos testes de Qui-quadrado, Fisher exato, t-Student, Mann-Whitney e correlação de Spearman. A prevalência de periodontite foi de 39,7% entre os controles e de 59,0% entre pacientes internados em UTI (OR=2,18, IC 95%: 1,29-3,68; p=0,002). Pacientes admitidos na UTI apresentram significativamente uma maior ocorrência de doença cardiovascular (p=0,002, OR=2,20) e história de doença periodontal (p=0,031; OR=1,92) do que os controles. As contagens bacterianas de A. actinomycetemcomitans, T. denticola e P. gingivalis foram significativamente maiores nos pacientes em UTI com periodontite do que nos controles.

A correlação entre os parâmetros clínicos periodontais e os achados microbiológicos entre casos e controles mostrou correlação significativa e positiva entre:

carga bacteriana total e % de sítios com profundidade de sondagem (PS) ≥4 mm (casos: r=0,22 e controles: r=0,13) e P. gingivalis e % de sítios com sangramento à sondagem (SS) (casos: r=0,22 e controles: r=0,23). Pacientes internados na UTI apresentaram maior prevalência de periodontite e pior condição periodontal (maior média de índice de placa, SS, de sítios com nível de inserção clínica ≥ 3mm e PS de 4 a 6 mm) do que os controles.

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