Are there differences in nutrient intake of Brazilian adults according to weight status?
Há diferenças na ingestão de nutrientes de adultos brasileiros segundo a condição de peso?
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 24 (7), 2019
Publication year: 2019
Abstract It was assessed the intake and prevalence of inadequate nutrient intake according to weight status among Brazilian adults from urban areas (n=16,198) evaluated in the Brazilian National Dietary Survey (NDS - 2008-2009), that obtained food records from two non-consecutive days. The prevalence of inadequate nutrient intake according to weight status was estimated based on Brazilian and international recommendations, in which usual intake was estimated applying the National Cancer Institute method. From 14 nutrients evaluated, six differed according to weight status in men, and only two among women. For men, the mean proportion of energy derived from lipids and saturated fat and mean intake of cholesterol, zinc, and vitamin B12 were greater among those with excess weight compared to those with normal weight; the inverse was observed for dietary fiber. Mean sodium intake was greater and proportion of energy from added sugar intake was lower among obese women compared to overweight ones. Strategies to encourage food consumption with high micronutrient density should be targeted to adult population regardless of their weight status.
Resumo Avaliou-se a ingestão e a prevalência de ingestão inadequada de nutrientes segundo a condição de peso em adultos brasileiros de áreas urbanas (n = 16.198) investigados no Inquérito Nacional de Alimentação (INA 2008-2009), que obteve o registro alimentar de dois dias não consecutivos. A prevalência de inadequação da ingestão de nutrientes foi estimada segundo a condição de peso e com base em recomendações brasileiras e internacionais, sendo a ingestão usual estimada pelo método do National Cancer Institute. Dos 14 nutrientes avaliados, seis diferiram segundo a condição de peso em homens e apenas dois entre as mulheres. Para os homens, a proporção média de energia proveniente dos lipídios e da gordura saturada e a ingestão média de colesterol, zinco e vitamina B12 eram mais elevadas para aqueles com excesso de peso do que entre os que tinham peso normal; o inverso foi observado para fibra dietética. A ingestão média de sódio foi maior e a proporção de ingestão de energia proveniente do açúcar de adição foi menor entre as mulheres obesas comparadas àquelas com sobrepeso. Estratégias para incentivar o consumo de alimentos com alta densidade de micronutrientes devem ser dirigidas à população adulta independentemente da sua condição de peso.