Evaluation and reconditioning of donor organs for transplantation through ex vivo lung perfusion
Avaliação e recondicionamento de pulmões doados para transplante por meio da perfusão pulmonar ex vivo

Einstein (Säo Paulo); 17 (4), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Objective:

To assess the feasibility and impact of ex vivo lung perfusion with hyperoncotic solution (Steen Solution™) in the utilization of these organs in Brazil.

Methods:

In this prospective study, we subjected five lungs considered to be high risk for transplantation to 4 hours of ex vivo lung perfusion, with evaluation of oxygenation capacity. High-risk donor lungs were defined by specific criteria, including inflammatory infiltrates, pulmonary edema and partial pressure of arterial oxygen less than 300mmHg (inspired oxygen fraction of 100%).

Results:

During reperfusion, the mean partial pressure of arterial oxygen (inspired oxygen fraction of 100%) of the lungs did not change significantly (p=0.315). In the first hour, the mean partial pressure of arterial oxygen was 302.7mmHg (±127.66mmHg); in the second hour, 214.2mmHg (±94.12mmHg); in the third hour, 214.4mmHg (±99.70mmHg); and in the fourth hour, 217.7mmHg (±73.93mmHg). Plasma levels of lactate and glucose remained stable during perfusion, with no statistical difference between the moments studied (p=0.216).

Conclusion:

Ex vivo lung perfusion was reproduced in our center and ensured the preservation of lungs during the study period, which was 4 hours. The technique did not provide enough improvement for indicating organs for transplantation; therefore, it did not impact on use of these organs.

RESUMO Objetivo:

Avaliar a exequibilidade e o impacto da perfusão pulmonar ex vivo com solução hiperoncótica (Steen Solution™) na taxa de utilização desses órgãos no Brasil.

Métodos:

Neste estudo prospectivo, submetemos cinco pulmões considerados de alto risco para o transplante a 4 horas de perfusão pulmonar ex vivo, com avaliação da capacidade de oxigenação pulmonar. Os pulmões de doadores de alto risco foram definidos por critérios específicos, incluindo infiltrado inflamatório, edema pulmonar e pressão parcial de oxigênio arterial inferior a 300mmHg (fração inspirada de oxigênio de 100%).

Resultados:

Durante a reperfusão, a pressão parcial de oxigênio arterial (fração inspirada de oxigênio de 100%) média dos pulmões não sofreu alteração significativa (p=0,315). Na primeira hora, a pressão parcial de oxigênio arterial média foi de 302,7mmHg (±127,66mmHg); na segunda, 214,2mmHg (±94,12mmHg); na terceira, 214,4mmHg (±99,70mmHg); e na quarta, 217,7mmHg (±73,93mmHg). Os níveis plasmáticos de lactato e glicose se mantiveram estáveis ao longo da perfusão, sem diferença estatística na comparação entre os momentos estudados (p=0,216).

Conclusão:

A perfusão pulmonar ex vivo foi reproduzida em nosso centro e garantiu a preservação de pulmões durante o período de estudo, que foi de 4 horas. A técnica não promoveu melhora suficiente para indicação do órgão para o transplante e, portanto, não impactou na taxa de utilização desses órgãos.

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