Fisioter. Mov. (Online); 32 (), 2019
Publication year: 2019
Abstract Introduction:
Obesity is a contributing factor to the development of urinary incontinence (UI). Objective:
The objective of this study was to evaluate the prevalence of UI symptoms in women with morbid obesity and their impacts on quality of life (QOL), correlating the influence of age and body mass index (BMI) with the presence of UI. Method:
Sixty-five women undergoing preoperative bariatric surgery, aged 35.8 ± 9.97 years, with an average BMI of 45.04 ± 6.79 kg/m2 were asked about the presence of UI symptoms; when they answered positively, the King's Health Questionnaire (validated into Portuguese) was applied. The questionnaire was self-administered and all answers were assigned numerical scores. These scores were distributed according to quartiles and correlated with age and BMI. The level of hypothesis rejection was 5%, and analyses were performed using BioEstat software version 5.3. Results:
Among 65 interviewees, 19 (29.23%) had symptoms of UI and went on to answer the questionnaire. The highest-scoring areas were "incontinence impact" (36.8) and "general health perception" (32.9). There was no significant correlation between questionnaire scores and BMI. In the association with age, the "incontinence impact" domain showed a significant, positive and moderate correlation (r = 0.52; p = 0.02). Conclusion:
The prevalence of UI symptoms in the sample had a slight negative effect on QOL; however, UI associated with older ages significantly affected the QOL of the studied volunteers.
Resumo Introdução:
A obesidade é considerada um fator contribuinte para o desenvolvimento da incontinência urinária (IU). Objetivo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência dos sintomas da IU em mulheres obesas mórbidas, seu impacto sobre a qualidade de vida (QV) e correlacionar a influência da idade e do índice de massa corporal (IMC) sobre a presença de IU. Método:
Foram avaliadas, 65 mulheres, em pré-operatório de cirurgia bariátrica, com idade de 35,8±9,97 anos e IMC de 45,04±6,79 kg/m 2 sendo questionadas sobre sintomas de IU e, se confirmados, responderam ao King's Health Questionnaire, validado para o português. O questionário foi auto administrado e foram atribuídos valores numéricos às respostas, esses escores foram avaliados em quartis e correlacionados com a idade e o IMC. O nível de rejeição da hipótese foi 5% e as análises foram realizadas com o software BioEstat, versão 5.3. Resultados:
Das 65 mulheres que foram entrevistadas, dezenove delas (29,23%) apresentaram os sintomas da IU e responderam ao questionário. Os domínios que apresentaram maior pontuação foram "impacto da IU" (36,8) e "percepção geral da saúde" (32,9). Não foi encontrada correlação significativa entre os escores do questionário e o IMC. Já na associação com a idade, o domínio "impacto da IU" apresentou correlação positiva, significativa e moderada (r = 0,52; p = 0,02). Conclusão:
Diante dos achados, com a prevalência de sintomas de IU na amostra estudada, pode-se inferir que a IU compromete pouco a QV, entretanto o aumento da idade quando associada à IU pode afetar significativamente a QV de mulheres obesas classe II e III.
Resumen Introducción:
La obesidad se considera un factor contribuyente para el desarrollo de la incontinencia urinaria (IU). Objetivo:
El objetivo de este estudio fue evaluar la prevalencia de los síntomas de IU en las mujeres obesas morbidas, el impacto en la calidad de vida (CV), y la influencia de la edad y el índice de masa corporal (IMC) sobre la presencia de IU. Método:
Fueron evaluados 65 mujeres, en preoperatorio de cirugía bariátrica, con edad de 35,8 ± 9,97 años e IMC de 45,04 ± 6,79 kg/m 2 siendo cuestionadas sobre síntomas de IU y, si confirmados, respondieron al King's Health Questionnaire, validado para el portugués. El cuestionario fue auto administrado y se asignaron valores numéricos a las respuestas, los escores fueron evaluados en cuartiles y correlacionados con la edad y el IMC. El nivel de rechazo del análisis fue del 5% y los análisis se realizaron con el software BioEstat, versión 5.3. Resultados:
De las 65 mujeres que fueron entrevistadas, diecinueve de ellas (29,23%) presentaron los síntomas de la IU y respondieron al cuestionario. Los dominios que presentaron mayor puntuación fueron "impacto de la IU" (36,8) y "percepción general de la salud" (32,9). No se encontró correlación significativa entre los puntajes del cuestionario y el IMC. En la asociación con la edad, el dominio "impacto de la IU" presentó correlación positiva, significativa y moderada (r = 0,52; p = 0,02). Conclusión:
Ante los hallazgos, con la prevalencia de síntomas de IU en la populacion estudiada, se puede inferir que la IU compromete poco la QV, sin embargo el aumento de la edad cuando está asociada a la IU puede afectar significativamente a la CV de mujeres obesas clase II y III.