Effectiveness of sucroferric oxyhydroxide in patients on on-line hemodiafiltration in real-world clinical practice: A retrospective study
Eficácia do oxihidróxido sucroférrico em pacientes em hemodiafiltração on-line na realidade da prática clínica: um estudo retrospectivo

J. bras. nefrol; 41 (2), 2019
Publication year: 2019

Abstract Introduction:

Hyperphosphatemia is a serious consequence of chronic kidney disease and has been associated with an increased risk for cardiovascular disease. Controlling serum phosphorus levels in patients on dialysis is a challenge for the clinicians and implies, in most cases, the use of phosphate binders (PB). Part of the reason for this challenge is poor adherence to treatment because of the high pill burden in this patient group.

Objective:

To assess the real-world effectiveness of sucroferric oxyhydroxide (SO) in controlling serum phosphorus levels and determine the associated pill burden.

Methods:

A multicenter, quantitative, retrospective, before-after study was conducted with patients receiving online hemodiafiltration. Patients who switched to SO as a part of routine care were included in the study. PB treatment, number of pills, serum phosphorus levels, and intravenous iron medication and dosage were collected monthly during the six months of treatment with either PB or SO.

Results:

A total of 42 patients were included in the study. After switching from a PB to SO, the prescribed pills/day was reduced 67% from 6 pills/day to 2 pills/day (p < 0.001) and the frequency of pill intake was lowered from 3 times/day to 2 times/day (p < 0.001). During the treatment with SO, the proportion of patients with serum phosphorus ≤ 5.5 mg/dL increased from 33.3% at baseline to 45% after six months of treatment.

Conclusion:

During the six-month follow-up with SO, serum phosphorus levels were controlled with one third of the pills/day compared to other PB.

Resumo Introdução:

A hiperfosfatemia é uma grave consequência da doença renal crônica associada a risco aumentado de doença cardiovascular. O controle dos níveis séricos de fósforo dos pacientes em diálise é um desafio que requer, na maioria dos casos, o uso de quelantes de fosfato (QF). Parte da dificuldade se deve à baixa adesão ao tratamento oriunda do grande número de medicamentos receitados para esse grupo de pacientes.

Objetivo:

Avaliar a real eficácia do oxihidróxido sucroférrico (OHS) no controle dos níveis séricos de fósforo e determinar a carga de comprimidos associada.

Métodos:

Estudo multicêntrico, quantitativo, retrospectivo, antes e depois conduzido com pacientes em hemodiafiltração on-line. Pacientes remanejados para OHS como parte dos cuidados de rotina foram incluídos no estudo. Tratamento com QF, número de comprimidos, níveis séricos de fósforo, reposição férrica endovenosa e dosagens foram registrados mensalmente durante seis meses de tratamento com QF ou OHS.

Resultados:

Foram incluídos 42 pacientes no estudo. Após a mudança de QF para OHS, o número de comprimidos prescritos por dia caiu em 67%, de seis para duas unidades diárias (p < 0,001). A frequência de ingestão de comprimidos caiu de três para duas vezes ao dia (p < 0,001). Durante o tratamento com OHS, o percentual de pacientes com fósforo sérico ≤ 5,5 mg/dL aumentou de 33,3% no início para 45% após seis meses de tratamento.

Conclusão:

Durante os seis meses de seguimento com OHS, os níveis séricos de fósforo foram controlados com um terço dos comprimidos por dia em relação aos tratamentos com outros QF.

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