Intradialytic resistance training: an effective and easy-to-execute strategy
Treinamento resistido intradialítico: uma estratégia eficaz e de fácil execução

J. bras. nefrol; 41 (2), 2019
Publication year: 2019

Abstract Chronic kidney disease (CKD) alters the morphology and function of skeletal muscles, thereby decreasing patient physical capacity (PC) and quality of life (QoL). Intradialytic resistance training (IRT) is a pragmatic tool used to attenuate these complications. However, IRT has not been strongly adopted in nephrology care centers. This study aimed to assess the efficacy and safety of a low-cost, easy-to-use IRT protocol.

Methods:

The study enrolled 43 patients (52.8 ± 13.85 years) on HD for five to 300 months followed from April 2014 to July 2017. The efficacy of IRT was assessed based on PC - derived from muscle strength (MS) and preferred walking speed (PWS) - and QoL. The occurrence of adverse events was used as a measure of safety. The IRT protocol consisted of exercises of moderate to high intensity for the main muscle groups performed three times a week.

Results:

The mean follow-up time was 9.3 ± 3.24 months, for a total of 4,374 sessions of IRT. Compliance to the protocol was 96.5 ± 2.90%, and patients presented significant improvements in MS (from 27.3 ± 11.58 Kgf to 34.8 ± 10.77 Kgf) and PWS (from 0.99 ± 0.29 m/s to 1.26 ± 0.22 m/s). Physical and emotional components of QoL also increased significantly.

Conclusion:

IRT led to significant increases in PC and higher scores in all domains of QoL. Important adverse events were not observed during intradialytic resistance training.
Resumo A doença renal crônica (DRC) promove alterações morfofuncionais dos músculos esqueléticos, gerando redução da capacidade físico-funcional (CF) e pior qualidade de vida (QV). O treinamento resistido intradialítico (TRI) é considerado uma ação pragmática para atenuar tais complicações. Contudo, nota-se baixa inserção do TRI nos centros de tratamento em nefrologia. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e a segurança de uma proposta metodológica de TRI de fácil execução e de baixo custo.

Métodos:

43 pacientes (52,8±13,85 anos), com tempo em HD entre cinco e 300 meses, foram acompanhados entre abril de 2014 e julho de 2017. A eficácia do TRI foi mensurada pela CF, avaliada pela força muscular (FM) e pela velocidade de caminhada usual (VCU) e pela QV. Como critério de segurança adotou-se a ocorrência de intercorrências clínicas. O protocolo de TRI consistiu em exercícios de moderada a alta intensidade para os principais grupos musculares, realizados três vezes por semana.

Resultados:

o tempo médio de acompanhamento foi de 9,3 ± 3,24 meses, totalizando 4.374 sessões de TRI. A aderência ao protocolo foi de 96,5 ± 2,90, e os pacientes apresentaram melhora significativa da FM (de 27,3±11,58 Kgf para 34,8±10,77 Kgf) e da VCU (de 0,99 ± 0,29 m/s para 1,26 ± 0,22 m/s). Quanto à QV, tanto os domínios do componente físico quanto do emocional aumentaram significativamente.

Conclusão:

o TRI promoveu aumento significativo da CF e melhora de todos os domínios da QV, e não foram observadas intercorrências importantes com a realização dos exercícios intradialíticos.

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