J. pediatr. (Rio J.); 95 (3), 2019
Publication year: 2019
Abstract Objective:
To systematically review evidence related to nutritional and cardiometabolic outcomes in children born at term and small for gestational age and the association with breastfeeding. Source of data:
Two independent reviewers searched the MEDLINE, LILACS, SciELO, and Embase databases without time or language restrictions. The PRISMA tool was used, and studies that evaluated infants born at term and small for gestational age, breastfed, and with an evaluation of cardiometabolic outcomes were included. Studies with preterm infants, those that did not have information on breastfeeding, and those with lack of evaluation of the outcome variables were excluded. Also excluded were review articles, editorials, and series of cases. Summary of data:
Only seven articles were found that met the abovementioned criteria. There was a great variability in the type of evaluation, as well as in the age of these children. It was demonstrated that breastfeeding promoted growth without body composition alteration and without increased insulin resistance in children with exclusive breastfeeding, when compared to children receiving a higher calorie formula, except for one article that observed an increase in fat mass in exclusively breastfed children. Conclusion:
Breastfeeding seems to be a safe feeding practice for infants born at term and small for gestational age, showing no association with deleterious short-term outcomes. Breastfeeding stimulation in these populations seems to be a way of preventing the health problems associated with the high risk of chronic noncommunicable diseases and obesity.
Resumo Objetivo:
Revisar sistematicamente as evidências relacionadas aos desfechos nutricionais e cardiometabólicos em crianças nascidas a termo e pequenas para idade gestacional e a relação com o aleitamento materno. Fonte de dados:
Dois revisores independentes fizeram buscas nas bases de dados MEDLINE,LILACS, SciELO, EMBASE sem restrições de tempo ou idioma. Foi usada a ferramenta PRISMA sendo incluídos estudos que avaliaram crianças nascidas a termo e pequenas para idade gestacional, amamentadas e com avaliação dos desfechos cardiometabólicos. Foram excluídos estudos com prematuros, aqueles que não trouxessem informação do aleitamento materno, ausência de avaliação das variáveis de desfecho. Também não foram incluídos artigos de revisão, editorial e série de casos. Síntese dos dados:
Foram encontrados apenas sete artigos que preencheram os critérios citados acima. Houve uma grande variabilidade na forma de avaliação, assim como na idade dessas crianças. Foi evidenciado que o aleitamento materno promoveu crescimento sem alteração de composição corporal e sem resistência insulínica aumentada nas crianças com aleitamento materno exclusivo, quando comparadas com crianças que receberam fórmula láctea de maior teor calórico, exceto por um artigo que observou aumento de massa gorda nos amamentados exclusivamente. Conclusão:
Aleitamento materno parece ser uma forma segura de alimentação para crianças nascidas a termo e pequenas para idade gestacional sem associação com desfechos deletérios em curto prazo. O estímulo ao aleitamento materno nessas populações parece ser um caminho de prevenção aos agravos à saúde associados ao alto risco de doenças crônicas não transmissíveis e à obesidade.