Gênero, intersubjetividade e saúde
Gender, intersubjectivity and health
Género, intersubjetividad y salud
Pesqui. prát. psicossociais; 14 (2), 2019
Publication year: 2019
Este estudo versa sobre a prática de Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) em território de vulnerabilidade social a partir de dois conceitos importantes dentro do referencial teórico-metodológico da psicologia sócio-histórica: padecimento e potência de ação. Demos visibilidade à questão de gênero que transversaliza a constituição desta categoria profissional à luz da dialética exclusão/inclusão que resgata a afetividade na reflexão dos processos psicossociais. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo que teve a pesquisa participante como balizador dos procedimentos empregados. Os resultados apontam a vivência de afetos distintos experimentados por estas mulheres que experimentam cotidianamente a violência, a miséria e exclusão. Se por um lado ocupar o lugar de subalternidade, tanto na esfera pública quanto na privada implica na vivência do sofrimento ético-político e da humilhação, por outro a oportunidade de ser ACS tem ampliado o repertório de vida destas mulheres na luta pela felicidade e o reconhecimento social.
This study deals with the practice of Community Health Agents (ACS) in socially vulnerable territory based on two important concepts within the theoretical-methodological framework of socio-historical psychology: suffering and power of action. We have given visibility to the question of gender that transversalizes the constitution of this professional category in the light of the dialectic exclusion / inclusion that rescues the affectivity in the reflection of the psychosocial processes. It is a qualitative study that had the participant research as a guide to the procedures used. The results point to the experience of different affections experienced by these women who experience violence, misery and exclusion on a daily basis. If, on the one hand, occupying the place of subalternity, both in the public and private spheres implies experiencing ethical-political suffering and humiliation, on the other the opportunity to be ACS has expanded the repertoire of life of these women in the struggle for happiness and Recognition.
Este estudio versa sobre la práctica de Agentes Comunitarios de Salud (ACS) en territorio de vulnerabilidad social a partir de dos conceptos importantes dentro del referencial teórico-metodológico de la psicología socio-histórica: padecimiento y potencia de acción. Demos visibilidad a la cuestión de género que transversaliza la constitución de esta categoría profesional a la luz de la dialéctica exclusión / inclusión que rescata la afectividad en la reflexión de los procesos psicosociales. Se trata de un estudio de carácter cualitativo que tuvo la investigación participante como indicador de los procedimientos empleados. Los resultados apuntan a la vivencia de afectos distintos experimentados por estas mujeres que experimentan cotidianamente la violencia, la miseria y la exclusión. Si por un lado ocupan el lugar de subalternidad, tanto en la esfera pública y en la privada implica la vivencia del sufrimiento ético-político y de la humillación, por otro la oportunidad de ser ACS ha ampliado el repertorio de vida de estas mujeres en la lucha por la felicidad y el Reconocimiento social.