Consumption of minimally processed and ultra-processed foods among students from public and private schools
Consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados entre escolares das redes pública e privada

Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online); 37 (2), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Objective:

To compare and analyze the consumption of minimally processed and ultra-processed foods among students from public and private schools.

Methods:

Study conducted in Uberlândia, MG, with fifth-grade students from three private and six public schools, selected by stratified cluster sampling. We collected data on food consumption using the 24-hour recall. Foods were classified into four groups (G) according to extent and purpose of processing: fresh/minimally processed foods (G1) culinary ingredients (G2), processed foods (G3), and ultra-processed foods (G4). Total energy intake (kcal) of each group, amount of sugar (g), sodium (mg), and fiber (g) were quantified and compared according to administrative affiliation (private or public).

Results:

Percentage of total energy intake was: G1 - 52%; G2 - 12%; G3 - 5%; e G4 - 31%. Energy intake from G1 (53 vs. 47%), G2 (12 vs. 9%), and G3 (6.0 vs. 0.1%), and amount of sodium (3,293 vs. 2,724 mg) and fiber (23 vs. 18 g) were higher among students from public schools. Energy intake from G4 (36 vs. 28%) and amount of sugar (20 vs. 14%) were higher among students from private schools. The consumption of foods from G1 in the school environment was higher among students from public schools (40 vs. 9%).

Conclusions:

Foods from G1 represent the highest percentage of total energy intake, while those from G4 constitute a third of calories consumed. Processed juice, sandwich cookie, processed cake, and breakfast cereals are more frequent among private school students; snacks and juice powder are more common for students from public schools.

RESUMO Objetivo:

Comparar e analisar o consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados entre escolares das redes pública e privada.

Métodos:

Estudo realizado em Uberlândia, MG, com escolares do quinto ano do ensino fundamental em nove escolas (três privadas e seis públicas), selecionados por amostragem estratificada por conglomerado. O consumo alimentar foi analisado utilizando recordatório de 24 horas. Os alimentos foram classificados segundo extensão e propósito do seu processamento em quatro grupos (G): alimentos in natura/minimamente processados (G1), ingredientes culinários (G2), alimentos processados (G3) e ultraprocessados (G4). Os valores energéticos totais (kcal) provenientes de cada grupo, quantidade de açúcar (g), sódio (mg) e fibras (g) foram quantificados e comparados segundo dependência administrativa.

Resultados:

O consumo de energia foi: G1, 52%; G2, 12%; G3, 5%; e G4, 31%. Os valores energéticos provenientes de G1 (53 vs. 47%), G2 (12 vs. 9%) e G3 (6,0 vs. 0,1%), a quantidade de sódio (3.293 vs. 2.724 mg) e a de fibras (23 vs. 18 g) foram superiores em escolares da rede pública. O valor percentual energético do G4 (36 vs. 28%) e a quantidade de açúcar (20 vs. 14%) foram superiores em escolares da rede privada. O consumo do G1 na escola foi superior nos escolares da rede pública (40 vs. 9%).

Conclusões:

Alimentos do G1 representam o maior percentual do valor energético total e do G4, um terço das calorias ingeridas. Suco pronto, biscoito recheado, bolo industrializado, cereais matinais são mais frequentes em escolares da rede privada e salgadinhos e suco em pó nos da rede pública.

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