Hormonal biomarkers for evaluating the impact of fetal growth restriction on the development of chronic adult disease
Biomarcadores hormonais para avaliar o impacto da restrição do crescimento fetal no desenvolvimento de doenças crônicas em adultos

Rev. bras. ginecol. obstet; 41 (4), 2019
Publication year: 2019

Abstract The hypothesis of fetal origins to adult diseases proposes that metabolic chronic disorders, including cardiovascular diseases, diabetes, and hypertension originate in the developmental plasticity due to intrauterine insults. These processes involve an adaptative response by the fetus to changes in the environmental signals, which can promote the reset of hormones and of the metabolism to establish a "thrifty phenotype". Metabolic alterations during intrauterine growth restriction can modify the fetal programming. The present nonsystematic review intended to summarize historical and current references that indicated that developmental origins of health and disease (DOHaD) occur as a consequence of altered maternal and fetal metabolic pathways. The purpose is to highlight the potential implications of growth factors and adipokines in "developmental programming", which could interfere in the development by controlling fetal growth patterns. These changes affect the structure and the functional capacity of various organs, including the brain, the kidneys, and the pancreas. These investigations may improve the approach to optimizing antenatal as well as perinatal care aimed to protect newborns against long-termchronic diseases.
Resumo A hipótese das origens fetais de doenças em adultos propõe que distúrbios crônicos metabólicos, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão, se originam na plasticidade do desenvolvimento devido a insultos intrauterinos. Estes processos envolvem uma resposta adaptativa do feto amudanças nos sinais ambientais que podem promover a redefinição dos hormônios e do metabolismo para estabelecer um "fenótipo poupador". Alteraçõesmetabólicas durante a restrição de crescimento intrauterino podem modificar a programação fetal. A presente revisão não-sistemática pretendeu resumir referências históricas e atuais que indicassem que as origens desenvolvimentistas da saúde e doença (DOHaD, na sigla em inglês) ocorrem como consequência de alterações nas vias metabólicas materna e fetal. O propósito é destacar as potenciais implicações de fatores de crescimento e adipocinas na "programação do desenvolvimento", que poderia interferir no desenvolvimento, controlando os padrões de crescimento fetal. Estas alterações afetam a estrutura e a capacidade funcional de inúmeros órgãos, incluindo o cérebro, os rins e o pâncreas. Estas investigações podemmelhorar a abordagempara otimizar os cuidados prénatais e perinatais, como objetivo de proteger os recém-nascidos contra doenças crônicas em longo prazo.

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