Rev. cienc. salud (Bogotá); 17 (2), 2019
Publication year: 2019
Resumen Introducción:
el presente artículo examina los factores que han ocasionado el precario estado de la salud mental en Perú, donde casi el 90 % de pacientes con síntomas asociados con problemas mentales no reciben tratamiento. Desarrollo:
se analiza el programa neoliberal de salud implementado durante el gobierno de Alberto Fujimori (1990-2000). Posteriormente, se estudia cómo esta política pública afectó al programa de salud mental y al estado de la salud de la población. Finalmente, se examinan diversos diagnósticos sobre la salud mental posterior al retorno a la democracia en el año 2000, desde una perspectiva de los derechos humanos. Esta investigación finaliza el año 2006, momento en que el gobierno presentó un nuevo Plan Nacional de Salud Mental. Conclusiones:
la falta de acceso a un tratamiento adecuado a nivel nacional ha sido consecuencia directa del reducido gasto del Estado en materia de salud, en especial hacia las enfermedades no transmisibles y de salud mental. Las políticas neoliberales de salud implementadas durante el gobierno de Alberto Fujimori redujeron el rol del Estado como garante del acceso universal a los servicios de salud, y situaron a la salud mental en un lugar marginal dentro de la salud pública. El retorno a la democracia en el año 2000, el informe final de la Comisión de la Verdad y Reconciliación (2003) y el llamado de organismos internacionales, Iglesias Católicas y Evangélicas, junto con ONG, presionaron al gobierno para situar a la salud mental como parte importante de la agenda de pública de salud.
Abstract Objective:
This paper examines the elements that have caused the precarious state of mental health in Peru, where almost 90 % of patients with symptoms associated with mental disorders do not receive treatment. Development:
The article analyzes the neoliberal health program implemented during the government of Alberto Fujimori (1990-2000). Subsequently, it studies how this public policy affected the mental health program and the health status of the population. Finally, it examines several diagnoses on mental health after the return of democracy in the year 2000 from a human rights perspective. This research ended in 2006 when the government presented a new National Mental Health Plan. Conclusions:
The lack of access to adequate treatment at the national level has been a direct consequence of the reduced state expenditure on health, especially towards non-transmissible diseases and mental health. The neoliberal health policies implemented during the government of Alberto Fujimori reduced the role of the State as guarantor of universal access to health services and placed mental health in a marginal place within public health. The return to democracy in 2000, the final report of the Truth and Reconciliation Commission (2003), and the call of international organizations, Catholic and Evangelical Churches, together with NGOS, pressed to the government to situate mental health as a relevant part of public health agenda.
Resumo Objetivo:
o presente artigo examina os fatores que têm ocasionado o precário estado da saúde mental no Peru, onde quase o 90 % de pacientes com sintomas associados com problemas mentais não recebem tratamento. Desenvolvimento:
se analisa o programa neoliberal de saúde implementado durante o governo de Alberto Fujimori (1990-2000). Posteriormente estuda-se como esta política pública afetou ao programa de saúde mental e ao estado de saúde da população. Finalmente se examinam diversos diagnósticos sobre a saúde mental posterior ao retorno da democracia no ano 2000 desde uma perspectiva dos direitos humanos. Esta pesquisa finaliza no ano 2006, momento em que o governo apresentou um novo Plano Nacional de Saúde Mental. Conclusões:
a falta de acesso a um tratamento adequado no nível nacional tem sido consequência direta do reduzido gasto do Estado em matéria de saúde, em especial para as doenças não transmissíveis e de saúde mental. As políticas neoliberais de saúde implementadas durante o governo de Alberto Fujimori reduziram o rol do Estado como garante do acesso universal aos serviços de saúde, e situaram à saúde mental em um lugar marginal dentro da saúde pública. O retorno à democracia no ano 2000, o informe final da Comissão da Verdade e Reconciliação (2003), e o chamado de organismos internacionais, Igrejas Católicas e Evangélicas, junto com ONGs pressionaram ao governo para situar à saúde mental como parte importante da agenda pública de saúde.