Rev. latinoam. enferm. (Online); 27 (), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
avaliar a dor em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida e relacionar com fatores sociodemográficos, clínicos, sintomas depressivos e qualidade de vida relacionada à saúde. Método:
estudo descritivo, analítico, observacional, de corte transversal e de caráter quantitativo. Participaram trezentas e duas (302) pessoas de um serviço de atendimento especializado. Foram utilizados instrumentos para avaliação de dados sociodemográficos, clínicos, sintomas depressivos e qualidade de vida relacionada à saúde. Empregou-se análise descritiva, bivariada e regressão logística múltipla. Resultados:
foram encontrados 59,27% de presença de dor de intensidade leve, recorrente na cabeça, com interferência no humor, a maioria do sexo feminino e em indivíduos sem/baixa escolaridade. As mulheres apresentaram maior probabilidade de ter dores moderadas ou severas. Pessoas de 49 a 59 anos apresentaram maior intensidade de dor do que as de 18 a 29 anos. Sintomas depressivos e dor são variáveis diretamente proporcionais. Quanto maior o nível da qualidade de vida relacionada à saúde e escolaridade, menor a possibilidade da presença de dor. Conclusão:
a presença de dor encontrada é preocupante e possui associação com o sexo feminino, sem/baixa escolaridade, pior nível da qualidade de vida relacionada à saúde e presença de sintomas depressivos.
Objective:
to evaluate pain in people living with human immunodeficiency virus/acquired immunodeficiency syndrome and to relate it to sociodemographic and clinical factors, depressive symptoms and health-related quality of life. Method:
descriptive, analytical, observational, cross-sectional and quantitative study. Three hundred and two (302) people assisted at a specialized care service participated in the study. Instruments were used to evaluate sociodemographic and clinical data, depressive symptoms, and health-related quality of life. Descriptive, bivariate analysis and multiple logistic regression were used. Results:
the incidence of pain of mild intensity was 59.27%, recurrent in the head, with interference in mood, mostly affecting females and individuals with no schooling/low schooling. Women were more likely to have moderate or severe pain. People aged 49 to 59 years had greater pain intensity than people aged 18 to 29 years. The variables depressive symptoms and pain were directly proportional. The higher the health-related quality of life and schooling, the lower was the possibility of presence of pain. Conclusion:
presence of pain is of concern and has association with female sex, lack of schooling/low schooling, worse level of health-related quality of life and presence of depressive symptoms.
Objetivos:
evaluar el dolor en las personas que viven con el virus de la inmunodeficiencia humana/síndrome de inmunodeficiencia adquirida y relacionarse con factores sociodemográficos, clínicos, síntomas depresivos y calidad de vida relacionada con la salud. Método:
estudio descriptivo, analítico, observacional, de corte transversal y de carácter cuantitativo. Participaron trescientos y dos (302) personas de un servicio de atención especializado. Se utilizaron instrumentos para la evaluación de datos sociodemográficos, clínicos, síntomas depresivos y calidad de vida relacionada con la salud. Se empleó el análisis descriptivo, bivariada y regresión logística múltiple. Resultados:
se encontró un 59,27% de presencia de dolor de intensidad leve, recurrente en la cabeza, con interferencia en el humor, la mayoría del sexo femenino y en individuos sin/baja escolaridad. Las mujeres presentaron una mayor probabilidad de sufrir dolores moderados o severos. Las personas de 49 a 59 años presentaron mayor intensidad de dolor que las de 18 a 29 años. Los síntomas depresivos y dolor son variables directamente proporcionales. Cuanto mayor es el nivel de la calidad de vida relacionada con la salud y la escolaridad, menor es la posibilidad de la presencia de dolor. Conclusión:
la presencia de dolor encontrado es preocupante y tiene asociación con el sexo femenino, sin/baja escolaridad, peor nivel de la calidad de vida relacionada a la salud y la presencia de síntomas depresivos.