Perception of risks and benefits associated with the use of cannabis among students in Brasilia, Brazil
Percepción de riesgos y beneficios asociados al uso de la marihuana entre estudiantes de Brasília, Brasil
Percepção de riscos e benefícios associados ao uso de maconha entre estudantes de Brasília, Brasil

Texto & contexto enferm; 28 (spe), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Objectives:

to analyze the perception of data on and benefits of cannabis, and its association with the use among Brazilian students in public high schools between the ages of 15 and 17, as well as to analyze the intention of these adolescents to use cannabis in the hypothetical context of regulatory changes in Brazil.

Method:

a quantitative cross-sectional study involving 268 students aged 15 to 17.

The instruments of data collection were:

Inter-American Drug Use Data System Secondary Students School Survey; Monitoring the Future; Benthin Risk Perception Measure; and an item on intent to use cannabis in the context of regulatory changes. Data were analyzed through descriptive and inferential statistics.

Results:

23.5% of the students use cannabis. The average age they started using was 14 years old (SD=1.802); 56.3% perceive a high risk of using cannabis regularly, 58.6% consider the risk to be greater than the benefit; and most of them have no intention of using cannabis.

Conclusion:

Prevention strategies that focus exclusively on the harmful effects of drugs are not effective, and a more realistic approach focused on health promotion is more likely to show positive results.

Conclusion:

The intention to use cannabis in case of regulatory change showed that the scenario would not change significantly, since the proportion of those who would use it is very similar to the one that has already used the drug.

RESUMEN Objetivos:

analizar la percepción de los daños y beneficios de la marihuana, y la asociación con su uso entre estudiantes de escuelas públicas brasilienses de la escuela secundaria, con edades entre 15 y 17 años, así como analizar cuál es la intención de estos adolescentes de consumir marihuana en un contexto hipotético de cambios en las leyes en Brasil.

Método:

estudio transversal cuantitativo en que participaron 268 estudiantes, con edades entre 15 y 17 años.

Los instrumentos para la recolección de datos fueron:

Inter-American Drug Use Data System Secondary Students School Survey; Monitoring the Future; Benthin Risk Perception Measure; y un punto sobre la intención de consumir marihuana en un contexto de cambios en las leyes. Se llevó a cabo el análisis de los datos a través de la estadística descriptiva e inferencial.

Resultados:

de los estudiantes, 23,5% dicen haber consumido marihuana. La media de inicio del uso fue de 14 años (DE=1,802); 56,3% dicen notar que es un gran riesgo consumir marihuana regularmente; 58,6% consideran que el riesgo es mayor que el beneficio; y la mayoría no tiene la intención de consumir marihuana.

Conclusión:

Las estrategias de prevención con enfoque exclusivo en los efectos nocivos de las drogas no son eficaces, siendo que un abordaje más realista y con enfoque en el fomento de la salud tiene más chances de obtener resultados positivos.

Conclusión:

La intención de consumir marihuana en caso de cambios legales demostró que el escenario no cambiaría mucho, dado que el porcentaje de aquellos que la consumirían es muy semejante al porcentaje de estudiantes que ya la consumen.

RESUMO Objetivos:

analisar a percepção de daos e benefícios da maconha, e essa associação com seu uso, entre estudantes de escolas públicas brasilienses do ensino médio, com idades entre 15 e 17 anos, assim como analisar a intenção desses adolescentes de usar maconha no contexto hipotético de mudanças regulatórias no país.

Método:

estudo transversal quantitativo em que participaram 268 estudantes, com idade entre 15 a 17 anos.

Os instrumentos de coleta de dados foram:

Inter-American Drug Use Data System Secondary Students School Survey; Monitoring the Future; Benthin Risk Perception Measure; e um item sobre intenção de usar maconha no contexto de mudanças regulatórias. A análise dos dados deu-se por meio de estatística descritiva e inferencial.

Resultados:

dos estudandes, 23,5% usaram maconha. A média de início do uso foi 14 anos (DP=1,802); 56,3% percebem grande risco de usar maconha regularmente, 58,6% consideram que o risco é maior do que o benefício; e a maioria não tem intenção de usar maconha.

Conclusão:

As estratégias de prevenção com foco exclusivo nos efeitos nocivos das drogas não são eficazes, sendo que uma abordagem mais realista e com foco na promoção da saúde tem mais chance de encontrar resultados positivos.

Conclusão:

A intenção de uso da maconha em caso de mudança regulatória mostrou que o cenário não mudaria muito, pois a proporção dos que a usariam é muito semelhante à daquela que já fez uso da droga.

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